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Trump colocará fim ao “acordo” com Cuba sem abertura do regime

No domingo, o futuro chefe de gabinete, Reince Priebus, disse que Trump esperará "alguns movimentos" do governo de Cuba para decidir como serão as relações

Por Da redação
Atualizado em 28 nov 2016, 19h50 - Publicado em 28 nov 2016, 15h48

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que porá um fim ao “acordo” com Cuba se o governo da ilha comunista não promover a abertura do regime.

“Se Cuba não está disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, e os cubano-americanos em seu conjunto, porei um fim no acordo”, tuitou o magnata.

Durante as primárias, Trump foi o único candidato republicano que apoiou a abertura com Cuba, mas, em sua busca por votos na Flórida nas eleições gerais, prometeu que “revogaria” as medidas executivas do presidente Barack Obama, “a não ser que o regime dos Castro” restaurasse “as liberdades na ilha”.

O futuro chefe de gabinete, Reince Priebus, disse no domingo que Trump esperará “alguns movimentos” do governo de Cuba para decidir como serão as relações. Se nada ocorrer, o republicano reverterá a aproximação iniciada em 2014.

“Não vamos ter um acordo unilateral com Cuba sem algumas mudanças no governo”, indicou Priebus em entrevista à FoxNews, após citar temas como a repressão, presos políticos e liberdades na ilha.

Ao comentar a morte de Fidel, Trump chamou o ex-líder cubano de “brutal ditador” e prometeu que seu governo “fará o possível para garantir que o povo de Cuba possa iniciar finalmente o caminho em direção à prosperidade e à liberdade”.

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Em comunicado, Trump disse que Fidel “oprimiu seu próprio povo” e deixou um “legado de fuzilamentos, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais”.

Desde dezembro de 2014, os governos de Obama e Raúl Castro restabeleceram as relações diplomáticas, abriram embaixadas nas respectivas capitais e retomaram os voos comerciais diretos entre os dois países. No entanto, o presidente democrata não conseguiu apoio suficiente no Congresso, controlado pelos republicanos, para derrubar o embargo imposto à ilha.

(Com EFE)

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