Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Trump: Ataque não foi para começar, mas para acabar com uma guerra

"O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros", afirmou o presidente americano

Por Da Redação Atualizado em 7 jan 2020, 12h22 - Publicado em 3 jan 2020, 17h43

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 3, que a ação aérea no Iraque  perpetrada para matar o principal estrategista militar do Irã, o general Qasem Soleimani, não teve o intuito de iniciar uma guerra, mas, sim, de pôr fim a ela.

“Nós atuamos para parar uma guerra, não para começar uma guerra”, afirmou à imprensa no seu resort Mar-a-Lago, na Flórida, depois de ter determinado o envio de mais 3.500 soldados ao Oriente Médio. 

Soleimani era general das forças Quds, o braço de elite da Guarda Revolucionária Iraniana (GRI), e foi atacado por um drone americano na noite de quinta-feira 2.  Segundo Trump, o assassinato de Soleimani deveria ter sido feito ‘há muito tempo’. “O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros”, afirmou. “Soleimani perpetuou atos de terror para desestabilizar o Oriente Médio”, completou.

De acordo com Trump, o governo iraniano promove a repressão de protestos e a tortura de milhares de civis. Sua preocupação como líder americano, insistiu ele, é com povo do Irã, que classificou como ‘incrível’. “O futuro pertence ao povo do Irã”, disse Trump.

Continua após a publicidade

No pronunciamento, o presidente lembrou a atuação das forças americanas para matar o então líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em outubro passado. Segundo o presidente, os Estados Unidos têm o Exército mais poderoso do mundo que, aliado ao setor de inteligência do governo americano, estaria preparado para identificar possíveis ataques e reprimi-los.

Soleimani era considerado a segunda figura mais poderosa do Irã, depois  do Líder Supremo, aiatolá Ali Khamenei. Em comunicado, o governo iraniano prometeu “vingança severa” aos “criminosos” que o mataram. A morte do general vai dobrar a motivação da resistência do Irã contra os Estados Unidos e Israel, disse o aiatolá. Em comunicado divulgado pela televisão estatal, ele pediu três dias de luto nacional.

A escalada de tensões entre os Estados Unidos e o Irã ocorre desde a saída unilateral americana do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), mais conhecido como Acordo Nuclear, em março de 2018 e com o restabelecimento de sanções econômicas na sequência. Desde então, vários episódios quase levaram os dois países à guerra, como o abate de um drone americano e o ataque contra as refinarias de petróleo da Aramco, empresa estatal da Arábia Saudita. Teerã acusa os Estados Unidos de “terrorismo econômico”, por asfixiar sua economia por meio das restrições econômicas. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.