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Trump anuncia acordo entre democratas e republicanos sobre Orçamento

Medida eleva limites de gastos discricionários para os anos de 2020 e 2021, suspendendo ao mesmo tempo o limite legal da dívida até o fim de julho de 2021

Por AFP 23 jul 2019, 02h31

O presidente americano, Donald Trump, afirmou, nesta segunda-feira 22, que o acordo orçamentário bipartidário foi alcançado e vai ampliar os gastos públicos e suspender o teto da dívida até as próximas eleições presidenciais, em 2020.

Trump tuitou que “um acordo foi alcançado” com a Casa Branca e os líderes democratas e republicanos nas duas câmaras do Congresso “sobre um Orçamento e teto da dívida de dois anos”. Segundo o presidente, o acordo é um “verdadeiro compromisso”.

O acordo eleva os limites de gastos discricionários para os anos fiscais de 2020 e 2021, suspendendo ao mesmo tempo o limite legal da dívida até o fim de julho de 2021, quase nove meses após as eleições.

Segundo fontes próximas às negociações, o acordo inclui um aumento do teto da dívida dos Estados Unidos, a fim de evitar um descumprimento de pagamentos se o país não pode mais pedir empréstimos e prevê um aumento nos gastos públicos ao elevar o limite orçamentário para o setor da defesa e para os investimentos nacionais.

Contudo, ele já enfrenta resistência entre republicanos conservadores, que se opõem à soma de bilhões de dólares à dívida americana.

“Com uma dívida federal de mais de 22 trilhões de dólares e em crescimento, isto não é uma brincadeira”, tuitou mais cedo Mike Johnson, presidente da bancada conservadora na Câmara de Representantes.

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Os líderes democratas saudaram o acordo como um financiamento sólido para prioridades internas. “Com este acordo, nos esforçamos em evitar outra paralisação do governo, que é tão prejudicial para atender às necessidades do povo americano e honrar o trabalho dos nossos funcionários públicos”, disseram as principais personalidades democratas no Congresso, a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, em declaração conjunta.

O acordo assegura que Washington continue se endividando, pois aumenta os limites de gastos em 320 bilhões de dólares, um importante revés ao objetivo declarado da Casa Branca de cortar gastos.

Além disso, inclui 75 bilhões de dólares em compensação de gastos, substancialmente menos do que a administração Trump havia buscado.

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O orçamento do governo federal é tradicionalmente deficitário, razão pela qual Washington não tem outra saída do que pedir emprestado para poder financiar suas operações, como o pagamento de salários, pensões e outros gastos já aprovados pelo Congresso.

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