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Trump anuncia abate de drone iraniano no Estreito de Ormuz

Atitude americana tende a elevar as tensões no Oriente Médio; Guarda Revolucionaria Iraniana apreende navio-petroleiro no Golfo Pérsico

Por Da Redação
Atualizado em 18 jul 2019, 18h37 - Publicado em 18 jul 2019, 18h11

Os Estados Unidos derrubaram nesta quinta-feira, 18, um avião não tripulado iraniano no estreito de Ormuz, que se aproximava perigosamente de um navio americano. A informação partiu do próprio presidente americano, Donald Trump, que exortou seus aliados a condenar a liberdade de navegação e o comércio mundial do Irã.

“O (USS) Boxer tomou uma ação defensiva contra um drone iraniano que tinha se aproximado a uma distância muito, muito pequena, de umas 1.000 jardas (cerca de 1 km). “O drone foi destruído imediatamente”, anunciou Trump na Casa Branca. “Esta é a última de muitas ações provocadoras e hostis do Irã contra navios que operam em águas internacionais”, prosseguiu.

De acordo o líder americano, seu país se reserva o direito de defender suas instalações e seus interesses. Ele também fez um chamado a outros países para que protejam seus navios no estreito e colaborem com os Estados Unidos.

Até o momento, as autoridades iranianas não se pronunciaram sobre o caso.

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O navio americano USS Boxer, que abateu um drone iraniano no estreito de Ormuz – 18/07/2019 (Greg Z/AFP)

Mais cedo, a Guarda Revolucionaria Iraniana disse ter apreendido um navio-petroleiro estrangeirocontrabandeando 1 milhão de litros de combustível na Ilha Lark”, no Golfo Pérsico. Segundo a mídia estatal do Irã, 12 pessoas foram presas na operação, mas suas nacionalidades não foram reveladas.

Este é mais um episódio na escalada de tensões entre Irã e Estados Unidos, que teve inicio quando Trump saiu unilateralmente do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), firmando entre Teerã, Washington, União Europeia, Rússia, China e Reino Unido, que visava limitar a capacidade iraniana de enriquecer urânio em troca da retirada de sanções econômicas.

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Em menos de um ano, os Estados Unidos restabeleceram as sanções econômicas pré-acordo e impuseram novas restrições, além de terem enviado mais tropas para o Oriente Médio. Como resposta, seis navios petroleiros foram atacados em dois meses e um drone americano foi abatido em junho deste ano. O Irã nega ter se confrontado com as embarcações da Marinha americana, mas admitiu ter derrubado o drone.

Trump autorizou um ataque de mísseis de cruzeiro contra alvos militares iranianos no mesmo dia em que o drone foi abatido, mas recuou a tempo, ao saber que a operação causaria a morte de mais de 150 pessoas.

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Tentando salvar o JCPOA, o Irã anunciou o enriquecimento de urânio e o estocar combustível nuclear acima do que é permitido pelo acordo, como meio de forçar a União Europeia a pressionar o governo de Trump. O Irã quer se livrar das sanções americanas e continuar a vender petróleo sem as restrições impostas por Washington.

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