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Trump anula pena de ex-governador condenado por vender cargo de Obama

Rod Blagojevich tentou subornar políticos e empresários para vender o assento que pertencia ao ex-presidente no Senado dos EUA

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 17h28 - Publicado em 18 fev 2020, 17h12

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anulou nesta terça-feira, 18, a pena do ex-governador de Illinois Rod R. Blagojevich, condenado em 2011 a catorze anos de prisão por tentar vender o assento do ex-presidente Barack Obama no Senado após sua eleição.

“Sim, nós anulamos a sentença de Rod Blagojevich”, afirmou Trump após ser questionado sobre a questão nesta terça. “Ele já cumpriu oito anos de prisão, muito tempo. Ele parece ser uma pessoa muito legal, não conheço ele”.

Blagojevich foi condenado a 14 anos de reclusão, dos quais já cumpriu 8 em uma prisão no Colorado. O ex-governador membro do Partido Democrata só deveria ser liberado em 2024, com possibilidade de redução de um ano de pena por bom comportamento.

A condenação em 2011 teve como base dezoito acusações, entre elas a de que Blagojevich tentou subornar políticos e empresários para tentar vender o assento que pertencia a Barack Obama no Senado depois que o democrata tomou posse como presidente em 2008.

Quando o escândalo foi revelado, em 2008, Blagojevich ainda era governador de Illinois. Ele foi preso e sofreu um impeachment.

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Em janeiro desta ano, Blagojevich escreveu um artigo para o site Newsmax em que criticou o Partido Democrata por suas tentativas de retirar Trump do cargo, ainda que não tenha mencionado o nome do presidente. Segundo o ex-governador, a aprovação do processo de impechment na Câmara dos Deputados foi um “abuso da constituição”.

Perdões presidenciais

Além de do caso de Blagojevich, Trump ainda emitiu três perdões presidenciais para condenados nesta terça-feira. Os beneficiados foram o investidor Michael R. Milken, o ex-comissário da polícia de Nova York Bernard B. Kerik e o ex-dono do time de futebol americano San Francisco 49ers Eddie DeBartolo Jr.

Milken foi condenado a 10 anos de prisão e a pagar 600 milhões de dólares em multa por violações de segurança e sonegação de impostos quando gerenciava o banco Drexel Burnham Lambert. Já Kerik pegou 4 anos por mentir ao governo e sonegar impostos, e DeBartolo Jr foi condenado a pagar uma multa de 1 milhão de dólares por se eximir em reportar um caso de suborno às autoridades.

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