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Trump alerta para colapso econômico caso seja submetido a impeachment

Revelações de ex-advogado do presidente instigam especulações sobre possibilidade de democratas abrirem julgamento político contra Trump

Por Da Redação
23 ago 2018, 12h15

O presidente Donald Trump afirmou em uma entrevista divulgada nesta quinta-feira (23) que a economia americana poder entrar em colapso se ele for acusado e submetido a um julgamento político, após as acusações do seu ex-advogado Michael Cohen de violação às leis de financiamento eleitoral.

“Vou dizer uma coisa, se por acaso eu for submetido a um impeachment, acho que o mercado poderá entrar em colapso. Acho que todos poderemos ficar mais pobres”, afirmou Trump em entrevista à emissora americana Fox.

Depois disso, o presidente deu uma confusa declaração sobre a criação de postos de trabalho e outros progressos econômicos que teriam sido conquistados durante seu mandato e insistiu que os americanos estariam muito pior se Hillary Clinton tivesse vencido as eleições de 2016.

“Não sei como se pode submeter a um impeachment alguém que fez um grande trabalho”, acrescentou.

Sobre a política internacional, Trump lembrou que, quando assumiu, o ex-presidente Barack Obama pensava que os Estados Unidos teriam de ir à guerra com a Coreia do Norte. Afirma, porém, que durante seu mandato insistiu no diálogo e hoje em dia tem “uma boa relação” com Kim, sem ter tido de ceder em nada para o regime de Pyongyang.

Trump ainda criticou Obama por sua atuação na crise da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Para o presidente, o ex-líder “deu a região” para Moscou. “Isso não tem nada a ver comigo”, argumentou.

O caso

Trump recebeu dois duros golpes consecutivos na terça-feira (21) quando Michael Cohen, seu advogado durante uma década, se declarou culpado de oito acusações e revelou que a pedido do atual presidente americano pagou pelo silêncio de duas ex-amantes do então candidato republicano em 2016.

Trump reconheceu estes pagamentos, mas negou que procedessem da sua campanha eleitoral, o que constituiria uma violação das leis de financiamento, e destacou que o dinheiro veio do seu bolso.

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A revelação de Cohen instigou as especulações sobre a possibilidade de os democratas abrirem um julgamento político contra Trump se retomarem a maioria da Câmara de Representantes após as eleições legislativas de novembro. Porém, os líderes da oposição evitaram, por enquanto, fazer promessas sobre esse processo de cassação.

No mesmo dia das declarações de Cohen, um júri declarou culpado o ex-chefe de campanha de Trump, Paul Manafort. O consultor político de 69 anos foi incriminado por oito das 18 acusações que pesavam contra ele, inclusive fraude fiscal, fraude bancária e omissão de declaração de contas bancárias no exterior.

(Com AFP, EFE e Estadão Conteúdo)

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