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Trump: “A América jamais se submeterá à tirania”

Estados Unidos homenageiam as vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001, o maior ataque ao país desde o bombardeio a Pearl Harbor

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h10 - Publicado em 11 set 2018, 15h06

Nesta terça-feira, 11 de setembro, os Estados Unidos lembram os dezessete anos do primeiro ataque a solo americano desde Pearl Harbor, no Havaí, em 1941. Nessa data, em 2001, a organização terrorista Al-Qaeda sequestrou quatro aviões e os direcionou contra as Torres Gêmeas de Nova York e o prédio do Pentágono. O quarto avião, com trajetória também para a capital americana, caiu no Estado da Pensilvânia.

Anualmente, o governo dos Estados Unidos organiza  eventos de homenagem às vítimas deste que foi o maior atentado terrorista da história do país. Os ataques provocaram 3.000 mortes e ferimentos em mais de 6.000 pessoas. Mais de 1.000 vítimas ainda não foram identificadas.

Em discurso em homenagem às vítimas na Pensilvânia, onde os quarenta passageiros e tripulantes do voo 93 da United Airlines morreram, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou sua plataforma de realizar “o que for necessário” para “manter a América segura”.

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“Um pedaço do coração da América está enterrado neste terreno. Mas neste lugar germinou uma nova decisão de vivermos nossas vida com o mesmo encanto e coragem dos heróis do voo 93”, afirmou.  “Este campo é agora um momento ao desafio americano. Este memorial é agora uma mensagem para o mundo. A América nunca, jamais se submeterá à tirania.”

Trump participou da cerimônia de homenagem perto de Shanksville, na Pensilvânia, onde há um memorial no local da queda do voo 93 da United Airlines. Ele estava acompanhado da primeira-dama, Melania Trump.

Passageiros e tripulantes da aeronave confrontaram os quatro terroristas. O avião decolara de Newark, em Nova Jersey, para São Francisco, na Califórnia. Levava 44 pessoas a bordo, incluindo os quatro identificados posteriormente como membros Al-Qaeda. Trump qualificou as  quarenta vítimas como “verdadeiros heróis americanos”.

Em um discurso bastante patriótico, o presidente lembrou os minutos finais dos passageiros do voo 93, quando decidiram enfrentar os terroristas. Eles haviam sido informados por telefone por familiares sobre os dois aviões lançados contra as Torres Gêmeas e teriam decidido reagir contra o sequestro.

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“Com o sacrifício deles, os quarenta salvaram a vida de muitos”, elogiou.

Trump também agradeceu às forças de segurança, dentro e fora do país, e disse estar comprometido a fazer todo o possível para evitar episódios de terrorismo em solo americano.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, participou de outra homenagem na sede do Departamento de Defesa (Pentágono), onde os sequestradores lançaram o voo 77 da American Airlines. O acidente provocou a morte dos 59 passageiros e tripulantes, bem como de 125 pessoas que estavam local.

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“Nunca esqueceremos o que aconteceu aqui naquela fatídica manhã”, declarou Pence. “Estamos aqui para mostrar nossa dívida de honra e respeito (às vítimas e familiares)”, acrescentou Pence, que participou da homenagem junto com o secretário de Defesa, James Mattis.

Para as homenagens no Marco Zero, em Nova York, Trump destacou a embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley. O Marco Zero é o memorial construído em respeito às 2.871 vítimas do maior dos atentados de 11 de setembro de 2001, ao lados prédios que substituíram as Torres Gêmeas.

Símbolo do empreendedorismo americano, as torres ruíram depois dos choques de dois aviões comerciais: os voos 11 da American Airlines e 175 da United Airlines. Desse atentado, morreram os 265 passageiros de ambos os voos e mais 2.606 pessoas que estavam nas torres.

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Os ataques se deram durante o começo do governo do republicano George W. Bush, que declarou o estado americano em guerra contra o terrorismo. Medidas de segurança foram adotadas e novas normas passaram a reger o país. Os Estados Unidos empreenderam logo em seguida a invasão ao Afeganistão, na época governado pelos talibãs e tido como protetor dos líderes da Al-Qaeda.

O líder máximo da organização terrorista e responsável pelo planejamento do ataque, o saudita Osama bin Laden, foi caçado até 2011, quando foi morto em uma operação das forças especiais americanas no Paquistão.

(Com EFE e Estadão Conteúdo)

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