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Tropas turcas invadiram Síria para tentar derrubar Assad

'Nós não temos ambições em território sírio. Fomos lá para acabar com o governo do tirano Assad, que choca com o terror de Estado', disse Erdogan

Por Da redação
1 dez 2016, 07h40

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta quarta-feira que as tropas turcas entraram na Síria para derrubar o governo do ditador Bashar Assad. Erdogan afirmou ainda que Ancara não tem reivindicação territorial na Síria, mas tem o interesse de entregar o poder à população na tentativa de restaurar a justiça. “Nós não temos ambições em território sírio. Fomos lá para acabar com o governo do tirano Assad, que choca com o terror de Estado”, disse ele.

Erdogan disse ainda quase mais de milhão de pessoas morreram na guerra da Síria e isso o fez se perguntar “onde estava a ONU?” e o “que ela estava fazendo?”. O presidente turco ainda disse que seu país perdeu a paciência e “teve que entrar” no país árabe. O Exército da Turquia invadiu a Síria em agosto. No entanto, no mês de outubro, as forças aéreas mataram entre 160 e 200 combatentes do grupo curdo Unidade de Proteção Popular (YPG).

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‘Cemitério gigante’ — O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien, alertou nesta quarta que Alepo pode se tornar um “gigantesco cemitério”, após a fuga de 50.000 pessoas dos bairros rebeldes cercados, aterrorizados pelos combates e bombardeios do governo. Ao mesmo tempo, a principal coalizão da oposição síria solicitou ao Conselho de Segurança da ONU, durante sua reunião de emergência, que tomasse “medidas imediatas” para proteger os civis sitiados.

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O’Brien acrescentou que os comboios de ajuda humanitária estão prontos para sair da Turquia e do oeste de Alepo, mas que, para isso, é necessário pôr um fim ao cerco e proteger os civis. Apoiadas por intensos bombardeios, as forças do governo de Assad lançaram em 15 de novembro uma ofensiva contra o leste de Alepo para retomar essa parte da cidade, nas mãos dos rebeldes desde 2012.

(Com ANSA e France-Presse)

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