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Tripulantes de fragata retida em Gana chegam à Argentina

Marinheiros foram repatriados após três semanas. Entre eles há um brasileiro

Por Da Redação
25 out 2012, 01h33

A maior parte da tripulação da fragata argentina Libertad, retida em Gana no começo de outubro por uma decisão judicial, desembarcou nesta quarta-feira no Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, após quase três semanas no país africano. Entre os tripulantes que chegaram à capital argentina está o segundo-tenente da Marinha brasileira Lailton Souza Jorge, de 26 anos, que viajva no navio.

No total, 279 tripulantes da fragata desembarcaram em Buenos Aires por volta da 1h15 (de Brasília) em um voo da Air France procedente do aeroporto ganês de Kotoka. Entre os marinheiros repatriados há 36 estrangeiros, incluindo o brasileiro, que foram convidados à viagem iniciada em 2 de junho na Argentina e interrompida em 2 de outubro no porto ganês de Tema, onde a fragata foi confiscada devido a uma decisão da Justiça local.

Isso ocorreu após Gana aceitar a reivindicação de embargo solicitada pelo fundo NML Capital, que levou um calote do governo argentino quando o país declarou a moratória em 2001 e exige o pagamento de uma dívida de 284 milhões de dólares, além de juros por bônus soberanos.

Após Gana concordar com a repatriação, só continuam a bordo da fragata o capitão e uma tripulação mínima de 44 pessoas “para garantir a manutenção da fragata durante a sua detenção ilegal”, anunciou a Chancelaria argentina.

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Verificação – Nesta quinta-feira, todo o pessoal repatriado será reunido para uma “verificação médica regulamentar” e também para receber “as direções pertinentes, surgidas como consequência da reformulação do seu plano de estudo”, disse a Marinha argentina.

O governo de Cristina Kirchner sustenta que as autoridades ganesas estão descumprindo a Convenção de Viena ao não garantir a imunidade de uma embarcação da Marinha e ameaça levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU. Até o momento, a crise custou o cargo a quatro altos comandantes argentinos, entre eles o chefe da Marinha, Carlos Alberto Paz, e a chefe da direção de Inteligência Estratégica de Defesa, Lourdes Puente Olivera.

(Com agência EFE)

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