Tribunal do Quênia aceita denúncia de quatro por ajuda em atentado
Somalis étnicos são acusados de abrigar terroristas do Al Shabab que atacaram o shopping Westgate
Por Da Redação
4 nov 2013, 12h04
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/22 Interior do shopping Westgate em Nairóbi, no Quênia, após do grupo terrorista somali Al Shabab, que deixou 62 mortos (EFE/VEJA)
2/22 Interior do shopping Westgate em Nairóbi, no Quênia, após do grupo terrorista somali Al Shabab, que deixou 62 mortos (EFE/VEJA)
3/22 Interior do shopping Westgate em Nairóbi, no Quênia, após do grupo terrorista somali Al Shabab, que deixou 62 mortos (EFE/VEJA)
4/22 Interior do shopping Westgate em Nairóbi, no Quênia, após do grupo terrorista somali Al Shabab, que deixou 62 mortos (EFE/VEJA)
5/22 Estacionamento destruído do shopping Westgate, em Nairóbi, capital do Quênia (Reuters/VEJA)
6/22 Estacionamento destruído do shopping Westgate, em Nairóbi, capital do Quênia (Reuters/VEJA)
7/22 Estacionamento destruído do shopping Westgate, em Nairóbi, capital do Quênia (Reuters/VEJA)
8/22 Mulher lamenta depois de descobrir o cadáver de seu filho, entre as vítimas do ataque terrorista ao shopping Westgate, no Quênia (Dai Kurokawa/EFE/VEJA)
9/22 Soldados quenianos cercam shopping Westgate, em Nairóbi (Simon Maina/VEJA)
10/22 Soldados se escondem após tiroteio próximo shopping Westgate em Nairobi. As tropas quenianas permanecem dentro do shopping em um confronto com militantes do Al-Shabab, após granadas terem sido jogadas. Os militares do Al-Shabab ameaçam matar os reféns que ainda estão no shopping, no Quênia (Carl de Souza/AFP/VEJA)
11/22 Voluntários correm para se esconder depois de ouvir tiros da milícia islâmica Al-Shabab, da Somália, ligados a rede terrorista al-Qaeda, dentro de um shopping de luxo Nairobi deixando pelo menos 69 mortos e 200 feridos, no Quênia (Tony Karumba/AFP/VEJA)
12/22 Pessoas doam sangue em um centro de doação temporária para os feridos do fogo cruzado entre homens armados e a polícia no shopping Westgate, em Nairóbi, capital do Quênia (Thomas Mukoya/Reuters/VEJA)
13/22 Uma Fumaça é vista no topo do shopping Westgate em Nairóbi após uma série de explosões durante o terceiro dia de um confronto entre as forças de segurança e membros da milícia islâmica Al-Shabab no interior do edifício, no Quênia (Johnson Mugo/Reuters/VEJA)
14/22 Policiais afastam as pessoas do lado de fora do shopping Westgate em Nairobi. A policia entrou em um tiroteio com os militantes da milícia islâmica Al-Shabab dentro de um shopping de luxo Nairobi em 22 de setembro em um último esforço para acabar com o cerco que deixou pelo menos 69 mortos e 200 feridos, no Quênia (Simon Maina/AFP/VEJA)
15/22 Voluntários correm para se esconder depois de ouvir tiros da milícia islâmica Al-Shabab, da Somália, ligados a rede terrorista al-Qaeda, dentro de um shopping de luxo Nairobi deixando pelo menos 69 mortos e 200 feridos, no Quênia (Tony Karumba/AFP/VEJA)
16/22 Civis deixam o shopping no Quênia, onde um tiroteio deixou dezenas de mortos feridos (Siegfried Modola/Reuters/VEJA)
17/22 O shopping de Nairóbi onde aconteceu o tiroteio deste sábado (Jason Straziuso/AP/VEJA)
18/22 Policias procuram homens que atiraram contra dezenas de pessoas em um shopping em Nairóbi, no Quênia. Dezenas de pessoas morreram e ficaram feridas (Siegfried Modola/Reuters/VEJA)
19/22 Civis deixam o shopping no Quênia, onde um tiroteio deixou dezenas de mortos feridos (Goran Tomasevic/Reuters/VEJA)
20/22 Civis deixam o shopping no Quênia, onde um tiroteio deixou dezenas de mortos feridos (Siegfried Modola/Reuters/VEJA)
21/22 Policiais e soldados procuram pelos homens que efetuaram disparos contra civis em um shopping em Nairóbi, no Quênia (Goran Tomasevic/Reuters/VEJA)
22/22 Civis deixam o shopping no Quênia, onde um tiroteio deixou dezenas de mortos feridos (Simon Maina/AFP/VEJA)
Um tribunal do Quênia aceitou nesta segunda-feira uma denúncia contra quatro pessoas acusadas de ajudar os terroristas que atacaram o shopping Westgate, na capital Nairóbi, uma ação que provocou a morte de 69 civis e soldados em setembro. Esse é o primeiro caso formal contra suspeitos de participação no atentado que chega a um tribunal no país, de acordo com informações da BBC.
Segundo a promotoria queniana, os denunciados não estavam entre os atiradores do shopping, mas participaram da ação fornecendo abrigo e apoio logístico para os terroristas do grupo somali Al Shabab, que reivindicou o ataque. Segundo a polícia do país, os acusados estiveram em contato com os atiradores quatro dias antes do ataque, e também portavam documentos falsos.
Segundo a rede BBC, os quatro denunciados, identificados como Mohamed Ahmed Abdi, Liban Abdullah Omar and Hussein Hassan e Adan Mohamed Ibrahim são somalis, embora não tenha sido revelado se eles possuem outra nacionalidade.
Na audiência desta segunda-feira, todos eles se declararam inocentes. De acordo com a BBC, a expectativa é que o julgamento deles comece já no dia 11 de novembro.
O grupo de atiradores, que, pela análise das câmeras de segurança do shopping, parece ter sido formado por quatro pessoas, foi morto pelas forças de segurança durante os quatro dias de cerco ao shopping. Desde o atentado, as autoridades do Quênia têm divulgado poucas informações sobre suspeitos de participação nos ataques.
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