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Três dos 33 mineiros recebem alta do hospital

Carlos Mamani, Juan Illanes e Edison Peña já voltaram para casa

Por Da Redação
15 out 2010, 09h00

“Não somos artistas nem nada, somos gente comum”

Três dos 33 mineiros resgatados no Chile já deixaram o Hospital de Copiapó na madrugada de sexta-feira, dois dias após o fim do resgate na mina de San José, onde ficaram presos a quase 700 metros de profundidade por mais de dois meses. O boliviano Carlos Mamani foi o primeiro a voltar para casa, seguido dos chilenos Juan Illanes e Edison Peña. Eles, qua ainda usavam os óculos escuros por recomendação médica, saíram em um carro da Associação Chilena de Segurança, encarregada da parte médica e psicológica do salvamento.

Muitas pessoas aguardavam a chegada de Mamani ao bairro de João Paulo II, um dos mais pobres e violentos de Copiapó e reduto de imigrantes no país. Ele foi recebido com festa e cartazes de saudação. “Bem-vindo ao nosso humilde lar”, dizia uma das faixas. “Viemos para celebrar esse milagre de Deus. É uma emoção muito grande”, disse Viviana Piña, uma vizinha. Ao chegar, o boliviano demonstrou supresa. “Estou bem, estou bem”, repetia, forçando a passagem para entrar em casa, onde era esperado pela mulher e a filha de um ano.

Ao chegar em casa, Edison Peña revelou que todos os operários soterrados passaram “muito mal” durante o tempo que ficaram na mina. “Não acreditava que iria voltar”, admitiu, agradecendo “a todos os que acreditaram que estávamos vivos” nos 17 primeiros dias que os operários ficaram sem conseguir fazer contato com a superfície. O mineiro chileno destacou que “está bem e super saudável. Assim como Mamani, ele foi recebido por uma multidão, e pediu calma. “Não somos artistas nem nada, somos gente comum”. Por fim, agradeceu “todas as orações das pessoas que nos davam mais coragem para esperar”.

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Durante o resgate, que teve início na noite de terça-feira, conforme deixavam a mina os trabalhadores eram levados ao hospital de Copiapó, onde foram internados para realizar uma série de exames. A instituição diz que, no geral, o estado de saúde deles é satisfatório.

(Com agência France-Presse)

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