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Trégua em Alepo será retomada nas próximas horas, dizem rebeldes

A trégua anterior, que permitiu a retirada de quase 6.000 civis das zonas controladas pelos rebeldes, foi interrompida por ataques das forças de Assad

Por Da redação
14 dez 2016, 21h36

Autoridades rebeldes da Síria disseram nesta quarta-feira que um acordo de cessar-fogo para evacuar civis de Alepo foi negociado, menos de um dia depois do fracasso da trégua acertada anteriormente. A implementação do cessar-fogo permitirá a retiradas de pessoas das últimas áreas mantidas pelos rebeldes na cidade.

“Um acordo foi alcançado e nas próximas horas sua implementação começará”, disse à agência de notícias Reuters Abdul Salam Abdul Razak, porta-voz militar do grupo Nour al-Din al Zinki.

Ele afirmou que o acordo inclui a retirada de pessoas de duas vilas sitiadas por rebeldes na província de Idlib, uma condição introduzida pelo governo para a retomada do acordo de trégua, que ficou estagnado nesta quarta-feira em meio a pesados combates em Alepo.

Uma autoridade da aliança militar pró-regime confirmou que o acordo de trégua estava em andamento e disse que cerca de 15.000 pessoas seriam retiradas das aldeias Foua e Kefraya, em troca da saída de Alepo de “militantes e suas famílias e quem quiser sair entre civis”.

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Um representante do grupo rebelde Jabha Shamiya disse que a implementação começaria às 6h de quinta-feira. Uma segunda autoridade do Jabha Shamiya também afirmou que o acordo envolveria a retirada de combatentes rebeldes e civis dos distritos remanescentes de Alepo, em troca da saída de pessoas de Foua e Kefraya.

Forças do governo sírio comandadas pelo ditador Bashar Assad retomaram ataques contra distritos tomados por rebeldes no leste de Alepo nesta quarta-feira, interrompendo um cessar-fogo na parte sitiada da cidade acordado esta semana. Enquanto durou a trégua, quase 6.000 civis foram evacuados das zonas controladas pelos rebeldes no leste da cidade síria de Alepo, informou nesta quarta o Centro Russo para a Reconciliação (CRC) na República Árabe Síria. Um porta-voz do CRC precisou à agência russa Interfax que trata-se de 5.992 pessoas, das quais 2.210 são crianças.

(Com Reuters)

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