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Total de mortos em terremoto nas Filipinas chega a 144

Tremor de 7,2 graus de magnitude atingiu na terça-feira a região central do país

Por Da Redação
16 out 2013, 01h56

O governo das Filipinas elevou nesta quarta-feira para 144 o número de mortos no terremoto de 7,2 graus de magnitude que atingiu na manhã do dia anterior a região central do país. Além disso, atualizou para pelo menos 300 a quantidade de pessoas que ficaram feridas. Ao todo, mais de 2,8 milhões de pessoas de três províncias foram afetadas pelo tremor de terra, o mais intenso nas Filipinas nos últimos 20 anos.

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Entre os mortos, 134 são da Ilha de Bohol, onde foi localizado o epicentro do tremor, nove são da cidade de Cebu, na ilha de mesmo nome, e um da Ilha de Siquijor. No último boletim divulgado, a defesa civil filipina também informou que depois do terremoto, que aconteceu às 8h12 locais (21h12 da segunda-feira em Brasília), ocorreram 725 réplicas.

O presidente das Filipinas, Beningno Aquino, visitará nesta quarta tanto a ilha de Bohol como a cidade de Cebu para analisar pessoalmente a situação das áreas afetadas, onde foi declarado estado de calamidade pública. Em Bohol, localidade com maior número de vítimas e onde houve os maiores danos, apenas cerca de 12 500 pessoas puderam ser atendidas nos 13 centros de apoio instalados na ilha.

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Vários locais permanecem sem energia elétrica, inclusive Bohol e a cidade de Iloilo, a 150 quilômetros do epicentro do terremoto. Os aeroportos da região foram fechados, mas voltaram a funcionar 24 horas depois do tremor, que causou enormes danos na infraestrutura da região, tanto em hospitais, como em estradas, pontes e edifícios oficiais, além de vários monumentos.

Além disso, dez igrejas históricas foram atingidas, entre elas a Basílica Menor do Santo Menino, em Cebu, considerada como o monumento mais antigo da Igreja Católica do país, datado do século XVI.

Para tentar minimizar o sofrimento dos cidadãos afetados pelo terremoto, a ministra do Bem-estar Social e Desenvolvimento das Filipinas, Dinky Soliman, anunciou um fundo de 90 milhões de pesos filipinos (mais de 4,4 milhões de reais), enquanto as equipes de resgate e de especialistas foram enviados à região.

Bombas atômicas – O diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas (Phivolcs), Renato Solidum, disse à imprensa que a energia liberada pelo terremoto foi similar à explosão de 32 bombas atômicas de Hiroshima.

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O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra a atividade sísmica no mundo todo, localizou o epicentro a 56 quilômetros de profundidade na cidade de Carmen, a 629 quilômetros ao sudeste da capital Manila. O Phivolcs detectou a mesma intensidade, mas localizou o epicentro a 33 quilômetros de profundidade e alertou que o tremor provavelmente causou danos.

As Filipinas estão localizadas sobre o chamado círculo de fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica em que ocorrem cerca de 7 000 terremotos por ano, a maioria moderados. Terremotos de magnitude superior a 5 graus ocorrem de maneira esporádica no sul de Mindanao, Batanes e na região oriental de Bicol.

(Com agência EFE)

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