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Timor-Leste vai às urnas para eleger novo Parlamento

Por Da Redação
7 jul 2012, 05h59

Bangcoc, 7 jul (EFE).- Quase 650 mil timorenses foram convocados às urnas neste sábado para escolher os 65 deputados que renovarão o Parlamento do Timor-Leste, um dos países mais pobres do mundo.

A Missão Integrada das Nações Unidas para o Timor-Leste (Unmit), que dispõe de um contingente de 1.300 efetivos, deverá pôr fim a seu mandato e retirar-se no final deste ano se o país continuar segundo o caminho da estabilidade após os resultados das eleições.

A ONU colaborou na transição dessa antiga colônia portuguesa à independência e deixou o país em 2005, mas retornou um ano depois para ajudar as autoridades a restabelecerem a ordem, uma vez que o país se encaminhava para uma guerra civil devido às lutas internas pelo poder.

As pesquisas de intenção de votos indicavam que nenhum partido obteria a maioria suficiente para governar sozinho, pelo que o grupo que vencer deverá formar uma coalizão.

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Segundo estas enquetes, a favorita é a Frente do Timor-Leste Independente (Fretilin), de Mari Alkatiri, seguida pelo Conselho Nacional para a Reconstrução do Timor-Leste (CNRT), que é liderado pelo primeiro-ministro e lendário guerrilheiro independentista, Xanana Gusmão.

Nas eleições de 2007, a Fretelin foi a força mais votada, com 120.592 votos (29,02%), que lhe deram 21 cadeiras, frente às 100.175 cédulas (24,20%) e 18 cadeiras do CNRT.

Mesmo assim, foi o líder desta última formação, Gusmão, quem foi alçado à chefia do Governo depois de obter um maior apoio no Parlamento.

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Essas eleições legislativas acontecem três meses depois de o ex-guerrilheiro e ex-chefe das Forças Armadas José María Vasconcelos ter sido eleito presidente do Timor-Leste, em substituição ao histórico político e Nobel da Paz José Ramos Horta.

O Timor-Leste celebrou o décimo aniversário de sua independência em 20 de maio com 41% da população abaixo da linha de pobreza e com níveis alarmantes de desemprego entre a juventude, segundo dados das agências da ONU.

Nas zonas rurais, 43% dos habitantes não têm acesso à água potável, enquanto tuberculose e hepatite B são frequentes, a desnutrição na infância é comum e a mortalidade materna é uma das mais altas da Ásia.

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Embora o Timor-Leste tenha nascido como uma das nações mais pobres do mundo, a economia cresce a um ritmo de dois dígitos e o Estado dispõe dos lucros da exploração das ricas reservas de petróleo e gás do mar do Timor. EFE

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