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Time de advogados abandona Trump antes de julgamento no Senado

Ex-presidente enfrenta processo de impeachment por incitar invasão ao Capitólio, mas insiste em focar sua defesa em alegações falsas de fraude eleitoral

Por Da Redação
1 fev 2021, 11h43

A poucos dias do início do julgamento no Senado, o time de advogados que iria defender o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em seu processo de impeachment deixou o caso. Segundo a imprensa americana, a equipe jurídica não concordou com a insistência do republicano em argumentar que houve fraude nas eleições de novembro, quando o democrata Joe Biden foi eleito para a Casa Branca.

Os advogados que deixaram Trump no domingo 31 são Butch Bowers e Deborah Barbier. Segundo a emissora CNN, a saída foi uma “decisão mútua”. Ainda no domingo, o ex-presidente anunciou anunciou que contratou os advogados David Schoen e Bruce L. Castor Jr para comandar a sua defesa.

Schoen é um especialista em litígios sobre direitos civis no Alabama e em defesa penal federal em Nova York, incluindo casos de colarinho branco. Ele representou o aliado Trump, Roger Stone, enquanto Castor tem uma carreira no direito penal. Os dois “concordam que este impeachment é inconstitucional”, segundo o comunicado divulgado pela equipe de Trump.

Apesar da troca já quase em cima da hora – o julgamento pelo Senado está marcado para o dia 9 de fevereiro –, as chances de que Trump seja absolvido continuam altas.

É cada vez mais provável que Trump se livre da condenação devido ao apoio do seu partido no Senado. Todos exceto cinco senadores republicanos já apoiaram uma tentativa de indeferir o caso por motivos constitucionais, o que torna praticamente impossível alcançar os dois terços necessários para condenar o ex-presidente.

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O ex-presidente foi acusado de incitar a invasão popular ao Capitólio em 6 de janeiro, durante a confirmação da vitória de Joe Biden. O episódio foi cercado de violência e deixou ao menos cinco mortos.

“O julgamento do Senado vai exigir de todos os republicanos tomar uma posição mais clara”, disse o governador do Arkansas, Asa Hutchinson, ao programa This Week, da rede ABC.

“Temos que respeitar as pessoas que apoiaram Donald Trump. Mas ao mesmo tempo, não queremos passar por cima das ações terríveis que ocorreram no Capitólio”, expressou.

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