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Thomas Shannon: relação dos EUA com a América Latina é a ‘mais intensa’

Por Nelson Almeida
8 set 2011, 13h13

Os Estados Unidos mantêm com a América Latina uma relação “mais intensa” do que com qualquer outra região do mundo, afirmou neste quinta-feira um alto funcionário do Departamento de Estado, ao negar que o governo de Barack Obama não tenha se comprometido o suficiente.

“Se você observar todos os fatos, é evidente que as relações dos Estados Unidos com este continente estão mais intensas do que as relações com qualquer outra região”, disse o subsecretário para Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Thomas Shannon.

“Temos uma estrutura muito desenvolvida para as relações e o diálogo, é extraordinário”, disse Shannon no fórum anual da Corporação Andina de Fomento (CAF), na capital americana.

Shannon admitiu que no mundo de hoje há muitos conflitos, e indicou que os Estados Unidos estão envolvidos “na maior parte deles”.

“Mas isso não significa que estejamos ignorando as pessoas, ou que estamos menos comprometidos” com a América Latina, ressaltou.

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Shannon destacou o fato de o presidente Barack Obama ter participado da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, a poucos meses de assumir o cargo, anunciando uma nova relação de iguais com a América Latina, e de que deve assistir à próxima cúpula na Colômbia, em 2012.

“Sempre podemos fazer mais, mas o dia só tem 24 horas e só temos um presidente”, disse.

“É preciso entender as novas relações de uma maneira mais ampla e sofisticada, e não apenas como um diálogo com sobressaltos”, acrescentou.

Shannon, que deixou temporariamente a embaixada no Brasil para voltar ao Departamento de Estado até que o Senado ratifique a nova subsecretária para Assuntos Políticos, disse que a forte relação entre Estados Unidos e América Latina poderá ser sentida em 2012, ano eleitoral em muitos países.

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“Há uma rede de comunicações e interesses que cria um processo mais estável quando passamos por eleições”, disse.

No próximo ano serão realizadas eleições presidenciais nos Estados Unidos, México e Venezuela.

“O nível de diálogo político e a crescente conexão entre sociedades e mercados, independentemente do que façam os governos, permitem prever que o ciclo eleitoral não perturbará a região”, ressaltou Shannon.

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