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Texas é primeiro estado americano a recusar ingresso de refugiados

Opção de receber ou não imigrantes a serem reassentados cabe a autoridades locais, conforme determinou Donald Trump

Por Da Redação
10 jan 2020, 19h48

O Texas tornou-se nesta sexta-feira, 10, o primeiro estado americano a se recusar a aceitar refugiados depois de a Casa Branca ter dado poder às jurisdições locais de consentir ou não em receber estrangeiros reassentados por um programa federal. O Estado é uma das principais portas de entrada de imigrantes e refugiados do país.

Reduzir imigração tem sido um item central do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de sua campanha de reeleição em 2020. Um de seus primeiros atos depois de assumir o cargo, em janeiro de 2017, foi emitir um decreto limitando o número máximo de refugiados naquele ano em 50.000. Desde então, o limite tem sido reduzido anualmente pela Casa Branca, que adotou medidas radicais, como a separação de famílias na fronteira com o México e a construção de um muro nessa divisa .

“Atualmente, as organizações estatais e sem fins lucrativos têm a responsabilidade de dedicar recursos disponíveis para aqueles que já estão aqui, incluindo refugiados, imigrantes e sem-teto”, disse o republicano Greg Abbott,, governador do Texas, em carta ao Departamento de Estado americano. “Como resultado, o Texas não pode consentir (com o reassentamento de refugiados neste ano fiscal)”, completou.

A decisão é um grande golpe para o programa de refugiados americano, uma vez que o Texas é o maior destinatário de imigrantes do país. O Departamento de Estado não respondeu, de forma imediata, a um pedido de comentário.

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Até agora, 41 governadores, dos quais 18 republicanos, e pelo menos 84 autoridades locais concordaram com o reassentamento, de acordo com um levantamento da agência Lutheran Immigration and Refugee Service.

Até o momento, a Flórida e a Geórgia, outros grandes destinatários de refugiados, têm permanecido em silêncio em relação às suas posições. O governo da Flórida diz estar ainda está analisando a questão, e o da Geórgia recusou-se a comentar.

(Com Reuters)

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