Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Testemunhas começam a ser ouvidas no júri de Mubarak

Objetivo é determinar se a ordem de abrir fogo contra manifestantes partiu dele

Por Da Redação
5 set 2011, 07h38

A terceira audiência do julgamento do ex-ditador egípcio Hosni Mubarak teve início nesta segunda-feira no Cairo, depois que o ex-governante chegou ao tribunal de maca. Juntamente com dois de seus filhos e outros altos funcionários de seu regime, Mubarak responde pelos crimes de abuso de poder e assassinato.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, egípcios iniciaram, em janeiro, sua série de protestos exigindo a saída do então presidente Hosni Mubarak.
  2. • Durante as manifestações, mais de 850 rebeldes morreram em choques com as forças de segurança de Mubarak que, junto a seus filhos, é acusado de abuso de poder e de premeditar essas mortes.
  3. • Após 18 dias de levante popular, em 11 de fevereiro, o ditador cede à pressão e renuncia ao cargo, deixando Cairo.
  4. • No lugar dele, assumiu um conselho militar que deve seguir governando o Egito até as eleições, marcadas para setembro.

Leia mais no Tema ‘Revolta no Egito’

Esta segunda-feira marca uma nova fase do júri, com o início dos depoimentos de testemunhas para determinar a responsabilidade do ex-presidente nas mortes de manifestantes durante a revolta que o tirou do poder no início do ano.

Continua após a publicidade

O objetivo do comparecimento das testemunhas é determinar se a ordem de abrir fogo contra os manifestantes foi dada ou não pelo ex-ditador. A repressão da revolta social provocou 850 mortes, segundo os números oficiais.

Segurança – Segundo a agência oficial egípcia Mena, o helicóptero que transportava o ex-governante aterrissou na Academia da Polícia, na capital do país, procedente do Centro Médico Internacional, onde Mubarak está internado, na estrada entre Cairo e Ismailia. Mubarak, de 83 anos, que também compareceu de maca às audiências anteriores, de 3 e 15 de agosto. Nesta sessão, porém, o juiz proibiu a transmissão ao vivo pela TV.

Os serviços de segurança egípcios instalaram desde muito cedo barreiras e cordões de segurança do lado de fora do complexo para impedir que dezenas de manifestantes, divididos entre partidários do ex-presidente e familiares das vítimas, entrassem em confronto.

Continua após a publicidade

No entanto, partidários de ambos os lados jogaram pedras e trocaram insultos, o que provocou a intervenção dos agentes antidistúrbios das forças de segurança.

Egito: polícia reforçou segurança, mas não conseguiu evitar confrontos
Egito: polícia reforçou segurança, mas não conseguiu evitar confrontos (VEJA)

(Com agências France-Presse e EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.