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Terroristas presos na França planejavam decapitar oficial do Exército

Quatro jovens, com idades entre 16 e 23 anos, foram presos em Perpignan, um porto no sul do país. Eles já eram monitorados por participarem de fóruns de discussão jihadistas

Por Da Redação
16 jul 2015, 07h30

Quatro jovens presos na última segunda-feira em diferentes pontos da França planejavam a decapitação de um militar de alta patente do quartel de Port-Vendres, em Perpignan, cidade ao extremo sul do país, revelou nesta quinta-feira a imprensa francesa. Segundo a rádio France Info, que cita fontes da investigação, os quatro jihadistas pretendiam gravar o assassinato do militar com uma câmera para divulgar o vídeo na internet posteriormente.

A intenção era que a ação fosse praticada no dia 7 de janeiro de 2016, coincidindo com o primeiro aniversário do atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris, confessaram os jovens. Os planos foram frustrados na segunda-feira, quando as autoridades decidiram prendê-los. Um dos quatro presos, um menor de 16 anos, foi libertado na noite de ontem depois dos outros três terem o inocentado ao longo dos interrogatórios conduzidos pelos agentes dos serviços secretos. As autoridades acompanhavam há meses outro dos jovens, de 17 anos, por seu ativismo em fóruns jihadistas na internet e por também manter contato com terroristas presos.

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Ele chegou a ser interrogado no ano passado pelos serviços secretos franceses. A mãe do jovem, além disso, avisou à polícia em dezembro que seu filho tinha planos para viajar à Síria e se unir aos grupos jihadistas. As escutas telefônicas permitiram estabelecer que o grupo de jovens – o mais velho tem 23 anos – pretendia cometer um atentado. O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, deu ontem os primeiros detalhes desse projeto, depois de o presidente do país, François Hollande, ter indicado que as autoridades frustraram um atentado terrorista no país.

Cazeneuve revelou que um dos presos tinha servido na Marinha. A France Info afirma que ele foi declarado como “não apto” para continuar nas Forças Armadas em dezembro e agora as autoridades investigam se ele tinha alguma relação com o quartel de Port-Vendres. A seção antiterrorista da Promotoria de Paris abriu uma investigação preliminar sobre o grupo no dia 23 de julho. Os três terroristas que seguem presos podem ser interrogados por 96 horas antes de serem formalmente acusados e apresentados à Justiça.

(Da redação)

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