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Terroristas invadem escola e sequestram 100 meninas na Nigéria

Insurgentes armados e ligados ao grupo radical Boko Haram arrombaram o colégio durante a noite e raptaram as garotas que dormiam nos aposentos

Por Da Redação
15 abr 2014, 16h33

A onda de terror pela Nigéria prosseguiu nesta terça-feira após extremistas ligados ao grupo radical islâmico Boko Haram invadirem uma escola e sequestrarem aproximadamente 100 meninas que dormiam nos aposentos do colégio, localizado em Chibok, no estado de Borno, no Nordeste do país. O número preciso de estudantes desaparecidas não foi divulgado pelas autoridades. Moradores da região disseram que ouviram explosões e disparos antes dos insurgentes terem invadido a escola. “Muitas garotas foram raptadas por homens armados que chegaram ao colégio em diversos veículos”, disse Emmanuel Sam, um funcionário da área da educação, conforme informou a rede britânica BBC.

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Um vizinho da escola relatou à France-Presse que os terroristas não tiveram trabalho para render os soldados que faziam a segurança da área. Entre dez e quinze garotas conseguiram escapar da ação dos radicais. “Três homens entraram em nosso quarto e disseram para que nós não nos desesperássemos. Depois nós descobrimos que eles faziam parte do grupo que atacou o colégio”, afirmou uma das fugitivas, que pediu para não ter o seu nome divulgado. “Nós corremos para o matagal e esperamos o dia clarear antes de voltarmos para nossas casas”, acrescentou.

A imprensa nigeriana reportou que dois membros das forças de segurança foram mortos e aproximadamente 170 casas foram incendiadas pelos terroristas durante o atentado. Na segunda-feira, radicais ligados ao grupo mataram mais de 70 pessoas ao explodirem uma bomba na capital Abuja. O Boko Haram, cujo nome significa “a educação ocidental é proibida” na língua local Hausa, lançou uma ofensiva contra instituições do governo e frequentemente volta seus atentados contra escolas e universidades. Acredita-se que o grupo matou mais de 1.500 pessoas em três estados do nordeste nigeriano somente neste ano.

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