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Terroristas e um erro do Exército deixam 45 pessoas mortas na Nigéria

Homens armados atacaram uma aldeia e a população fugiu. Durante a fuga, moradores foram confundidos com terroristas e um avião os bombardeou

Por Da Redação
15 jul 2014, 08h48

Pelo menos 45 pessoas morreram em um ataque terrorista e em um bombardeio aéreo militar, por erro, contra uma aldeia ao nordeste da Nigéria, relata a imprensa local nesta terça-feira. A polícia acredita que os homens armados que dispararam indiscriminadamente contra os moradores eram da seita radical islâmica Boko Haram, mesmo sem o grupo ter reivindicado a autoria. Ainda não se sabe quantas pessoas morreram no ataque e quantas perderam suas vidas após o erro da Força Aérea, que confundiu moradores em fuga com os terroristas.

O ataque aconteceu durante a madrugada de ontem na aldeia agrícola cristã de Dille, no estado de Borno, reduto político e operacional do grupo insurgente. Os terroristas chegaram em um comboio de vinte veículos e, além de dispararem em quem encontravam pelo caminho, incendiaram dezenas de casas e estabelecimentos comerciais, segundo vítimas relataram ao jornal The Punch.

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“Fomos pegos de surpresa, a maioria estava dormindo e nos despertaram com cânticos religiosos e tiros”, afirmou Njimtiku Papka, que ao lado de outras pessoas conseguiu fugir para as montanhas que rodeiam a aldeia. Durante a fuga, alguns moradores foram bombardeados por um avião militar, que os confundiu com insurgentes, disse Michael Umaru Jar, morador de Dille.

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Borno, no norte do país, é um dos três estados onde o governo da Nigéria decretou estado de emergência, mas esta medida não conseguiu interromper os ataques da milícia radical, que nos últimos anos já mataram cerca de 4.000 pessoas. O grupo terrorista Boko Haram, luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul. Desde que a polícia matou em 2009 o então líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha, que se intensificou nos últimos meses.

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(Com agência EFE)

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