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Terrorista de Boston alega inocência em primeira audiência

Dzhokhar Tsarnaev apareceu em público pela primeira vez desde a sua prisão. Ele negou sua participação em todas as acusações citadas pelo juiz

Por Da Redação
10 jul 2013, 17h07

O terrorista Dzhokhar Tsarnaev, um dos autores do atentado em Boston, no dia 15 de abril, alegou inocência de todas as acusações em sua primeira audiência. O jovem de 19 anos rejeitou a sua participação em todas as acusações formalizadas nesta quarta-feira. A promotoria também se pronunciou e disse que pretende chamar de 80 a 100 testemunhas durante o julgamento. O caso será retomado em 23 de setembro e poderá durar meses.

Dzhokhar enfrenta 30 acusações na esfera federal relacionadas à explosão de duas bombas – feitas com panelas de pressão, pregos e rolamentos – perto da linha de chegada da maratona. Dessas acusações, 19 podem resultar em pena de morte se ele for considerado culpado. O ataque deixou três mortos, incluindo um menino de oito anos. Mais de 260 pessoas ficaram feridas – muitas vítimas tiveram membros amputados. Uma quarta morte que faz parte do processo é a de um policial atingido durante uma troca de tiros com Dzhokhar e seu irmão mais velho, Tamerlan, o outro autor do ataque, que morreu depois do tiroteio. O mais jovem dos irmãos Tsarnaev foi capturado quatro dias depois do atentado, em uma caçada organizada pela polícia em Watertown, nos arredores de Boston. Os dois têm origem chechena.

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Os terroristas da maratona de Boston foram considerados “lobos solitários”, expressão usada para designar militantes que não pertencem a organizações terroristas e agem por conta própria. Contudo, assim como os dois homens que destroçaram um soldado britânico em Londres, Dzhokhar e Tamerlan tinham ligações com radicais dentro e fora de seu país de residência. E agiram motivados por crenças islâmicas.

Dzhokhar tinha uma cicatriz do lado esquerdo do rosto e estava com o braço esquerdo engessado, mas com aspecto saudável, segundo informação do jornal The Boston Globe. Ele ficou sentado entre suas advogadas de defesa, Judy Clarke e Miriam Conrad, e olhou várias vezes para duas jovens que seriam suas irmãs, segundo a rede britânica BBC. Uma delas chorou durante a rápida audiência, que durou apenas sete minutos. A outra levava um bebê.

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Uma fila foi formada logo cedo diante do tribunal por pessoas que queriam acompanhar a audiência. O público incluía sobreviventes e familiares das vítimas, além de autoridades. John DiFava, chefe da polícia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, onde o policial foi morto na troca de tiros, disse que Dzhokhar “não vale uma lágrima”, segundo o Boston Globe.

(Com agência Reuters)

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