(Atualiza o número de vítimas e nova réplica do tremor)
Manila, 6 fev (EFE).- Ao menos 12 pessoas morreram nesta segunda-feira e 40 estão desaparecidas após terremoto de 6,7 graus de magnitude na escala aberta de Richter perto da ilha filipina de Negros, na região central do arquipélago.
O governador da Província de Negros Oriental, Noel Degamo, afirmou à rádio ‘DZBB’ que são ao menos 12 os óbitos enquanto se teme pela vida de 40 pessoas sepultadas em um desmoronamento na localidade de Guihulgnan.
Ramos detalhou a Agência Efe que uma das vítimas é uma menina de nove anos. Ela foi esmagada por um muro que caiu pelo tremor na aldeia de Tayasan.
Conforme relatório do organismo, um menino de 11 anos também morreu na localidade de Jimalalud na queda de um muro. Outros quatro óbitos ocorreram em Guihulngan e mais um em Tayasan.
O diretor do Centro de Prevenção de Desastres revelou que o tremor provocou fendas e quebrou vidros de shoppings e prédios públicos na província de Negros Ocidental e nas cidades de Cebu e Iloilo. Há pouco, o Serviço de Sismologia e Vulcanologia (Phivolcs) cancelou o alerta de tsunami de nível 2 (em uma escala de até 5) emitido para o litoral da ilha de Negros e da de Cebu.
A situação pode piorar nas próximas horas por causa de uma forte réplica de 6,1 graus de magnitude que profundidade de 35 quilômetros e a 59 quilômetros da cidade de Dumaguete, ao sul da ilha de Negros, pelos dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, que mede a atividade sísmica no mundo.
O Governo ordenou aos pescadores permanecerem em terra e pediu à população das áreas de risco que deixem suas casas, embora não haja alerta de retirada em massa dos moradores.
O primeiro tremor ocorreu às 11h49 (1h49 de Brasília) e o epicentro foi situado a 19 quilômetros de profundidade e 70 quilômetros ao norte de Dumaguete.
O terremoto foi seguido em menos de uma hora por duas réplicas de 5,6 e 4,8 graus de magnitude.
As Filipinas ficam sobre o chamado ‘Anel de Fogo do Pacífico’, uma região de grande atividade sísmica e vulcânica que é atingida por 7 mil tremores ao ano, a maior parte deles moderados. EFE