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Terremoto e tsunami deixaram 384 mortos na Indonésia

Um terremoto de 7,5 graus de magnitude atingiu a ilha de Célebes nesta sexta-feira (28). O abalo causou um tsunami com ondas de até 1,5m de altura

Por AFP 29 set 2018, 09h44

Um total de 384 pessoas morreram em consequência do terremoto e tsunami que atingiram a ilha indonésia Célebes na sexta-feira (28).

A Agência de Gestão de Desastres de Indonésia atualizou o balanço de vítimas fatais neste sábado e anunciou que centenas de pessoas ficaram feridas. Fontes locais reportam que os hospitais não têm condições de de atender todos os feridos.

Muitas vítimas foram registradas em Palu, cidade de 350.000 habitantes na costa oeste de Célebes, informou o porta-voz da agência, Sutopo Purwo Nugroho, que pediu o envio de “funcionários, voluntários e material”.

Ele também disse que em Palu “edifícios e casas foram destruídos, assim como hotéis e hospitais”.

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“Acreditamos que dezenas ou centenas (de vítimas) ainda não foram encontradas entre os escombros. O principal centro comercial de Palu desabou. O hotel Rua-Rua também. Tinha 80 quartos e 76 estavam ocupados”, afirmou.

As imagens de Palu mostram vários corpos nas praias, alguns deles cobertos com lonas azuis. Os carros destruídos espalhados pela região mostram a violência com que a onda, de 1,5 metros de altura, atingiu a localidade.

Os hospitais não conseguem atender o grande fluxo de feridos. Muitas pessoas recebiam atendimento na rua. Os moradores transportam de modo improvisado os cadáveres.

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De acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto de sexta-feira atingiu 7,5 graus de magnitude, e foi mais forte que a série de tremores que deixaram mais de 500 mortos e 1.500 feridos na ilhaindonésia de Lombok, na região de Bali.

O tremor potente provocou algumas horas depois um tsunami de altura máxima de 1,5 metro na costa de Palu.

Pânico e fuga

O pânico levou os habitantes a fugir para os pontos mais elevados da cidade, segundo imagens das televisões locais. Um vídeo mostra uma onda atingindo vários edifícios e inundando uma mesquita.

“Comecei a correr quando via as ondas que chegavam à costa”, explicou à AFP Rusidanto, morador de Palu, que como muitos indonésios tem apenas um nome.

Os danos são importantes. Imagens difundidas pelos meios de comunicação mostram a queda de um andar em um shopping de Palu, prédios parcialmente destruídos e rachaduras em estradas e calçadas.

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A cidade estava parcialmente sem energia elétrica. O aeroporto e várias estradas foram fechadas por pelo menos 24 horas.

O presidente indonésio, Joko Widodo, anunciou que o exército será enviado para ajudar nas operações de busca de vítimas.

O epicentro do terremoto foi situado 78 km ao norte de Palu e o tremor foi sentido até o sul, onde está Macasar, capital da ilha. A terra também tremeu na vizinha Kalimantan e em Samarinda, do outro lado do estreito de Macasar.

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A Indonésia, um arquipélago de 17.000 ilhas, fica no Anel de Fogo do Pacífico e é um dos países do mundo mais propensos a sofrer desastres naturais.

Em 26 de dezembro de 2004, a Indonésia sofreu uma série de terremotos devastadores, um deles de magnitude 9,1, na ilha de Sumatra. Este tremor motivou um grande tsunami que provocou a morte de 220.000 pessoas na região, 168.000 delas na Indonésia.

Este foi o terceiro maior terremoto no mundo desde 1900.

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Em 2006, quase 6.000 pessoas morreram em um violento sismo que atingiu a ilha de Java. Esse terremoto, de magnitude 6,3, segundo o USGS, aconteceu em uma populosa zona ao sul da grande cidade universitária de Yogyakarta e deixou 38.000 feridos. Mais de 420.000 pessoas perderam suas casas.

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