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Terremoto deixa ao menos 246 mortos no Equador

Número de feridos chega a 2.527. Tremor de 7,8 graus na escala Richter é o mais forte no país desde 1979

Por Da Redação
17 abr 2016, 09h05

(Atualizado às 19:27)

O terremoto de magnitude 7,8 ocorrido na noite de sábado no Equador soma 246 mortos, número que pode aumentar enquanto trabalham as equipes de resgate. Os feridos são até o momento 2.527. De acordo com o vice-presidente, Jorge Glas, não há alerta de tsunami. Foram registradas 189 réplicas de diversas intensidades do tremor, que ocorreu às 18h58 locais do sábado (20h58 em Brasília), entre os balneários de Cojimíes e Pedernalas, na província de Manabí e na vizinha Esmeraldas.

O presidente do Equador, Rafael Correa, que retorna de uma viagem oficial ao Vaticano, usou o Twitter para falar sobre o terremoto. “A prioridade imediata é o resgate”, escreveu. “A eletricidade está funcionando em setores específicos. Tomem cuidado com escombros e postes caídos”, disse antes de agradecer a solidariedade de outros países.

Pelo menos 14.000 agentes da Força Pública do Equador foram mobilizados depois que o país decretou estado de emergência em seis regiões administrativas do país – Esmeraldas, Manbí, Santa Elena, Guayas, Santo Domingo e Los Ríos – e permite a destinação de recursos financeiros, a mobilização de forças de segurança pública e a centralização de informações sobre os danos provocados, informou o vice-presidente Jorge Glas.

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Na ausência do presidente Correa, Glas liderou o Comitê Nacional de Operações de Emergência, na capital Quito. Os locais mais afetados são Pedernales e Portoviejo, em Manbí. Segundo Jorge Glas, o terremoto de ontem é considerado o mais forte desde 1979.

Até o momento, foram deslocados 10.000 agentes das forças armadas e 300 bombeiros a Manabí, dos quais 200 exclusivamente a Pedernales, além de 3.500 membros da Polícia Nacional para Manabí, Esmeraldas, Guayas e Santa Elena. O governo também mobilizou recursos do Ministério de Transporte e Obras Públicas e do Ministério da Saúde para esses locais locais. Um hospital móvel foi montado em Pedernales.

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O ministro do Turismo, Fernando Alvarado, informou que toda a força aérea nacional (aviões das empresas públicas Petroamazonas, PetroEcuador, Tame, helicópteros da Polícia e Forças Armadas) está pronta para se deslocar, conforme for necessário. Os aviões da Tame estão transportando policiais, médicos, bombeiros e membros da Cruz Vermelha para as áreas mais afetadas.

Segundo informações do vice-presidente, não exise alerta de Tsunami e as pessoas que evacuaram suas residências por precaução podem regressar, já que o alerta de prevenção emitido foi suspenso. Jorge Glas informou também que os organismos internacionais de assistência a emergências estão alertas; que nenhuma estrutura de represas foi afetada e que a energia em Manabí está sendo restabelecida paulatinamente.

Glas instou a população a manter calma e a buscar informações e alertas nos canais oficiais do Ministério de Segurança (www.seguridadec.gob.ec), na Secretaria de Gestão de Riscos (www.gestionderiesgos.gob.ec) e, em caso de emergência, informar pelo 911.

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(Da redação com EFE e Agência Brasil)

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