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Terminal de aeroporto na Malásia está afundando, diz cia aérea

A AirAsia reclama de rachaduras nas pistas de pouso e poças d’água no novo terminal do aeroporto de Kuala Lumpur, que custou o equivalente a 3,5 bilhões de reais

Por Da Redação
27 jul 2015, 18h40

Um novo terminal criado especialmente para companhias aéreas de baixo custo no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, está afundando. O problema foi reportado pela AirAsia, principal usuária do terminal, que reclama de rachaduras nas pistas de pouso e poças d’água. A companhia aérea já solicitou que as autoridades solucionem os problemas, informou a chefe executiva da empresa, Aireen Omar, à agência de notícias Bloomberg.

A empresa responsável pelo terminal, a Malaysia Airports Holdings Berhad, realizou alguns reparos parciais recentemente, “mas o que o aeroporto realmente precisa é de uma solução permanente”, disse Aireen. Segundo ela, o aeroporto “ainda está afundando”. O novo terminal, Aeroporto Internacional Kuala Lumpur 2, custou um total de quatro bilhões de ringitt, a moeda local da Malásia, ou aproximadamente 3,5 bilhões de reais, e desde sua abertura, em maio de 2014, vem apresentando uma série de problemas.

Tony Fernandes, CEO da AirAsia, expressou seu descontentamento com a situação do terminal por meio de diversas postagens em sua conta oficial no Twitter. Ele afirmou a jornalistas nessa segunda-feira que se arrepende de ter iniciado as operações de sua comapanhia no aeroporto. “Você sente solavancos no aeroporto, vê obras sendo feitas, vê uma roda de aeronave dobrada? Me diga o nome de um aeroporto em que se espera que isso aconteça”, reclamou à Bloomberg.

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A Malaysia Airports informou que as poças e as depressões nas pistas foram causadas por diferenças no assentamento do terreno e que isso já era previsto desde o início da construção, mas afirmou que as áreas problemáticas estão sendo pavimentadas novamente. Uma solução mais permanente – a instalação de lajes de concreto – será concluída em abril. Já no ano passado, a empresa responsável pelo terminal havia admitido a presença de goteiras, mas o governo local afirmou que elas não representavam risco à segurança do aeroporto.

A indústria de aviação da Malásia foi abalada após o desaparecimento do voo MH370, da Malaysia Airlines, em março de 2014, e a queda do MH17 na Ucrânia, há um ano.

(Da redação)

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