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Tensão nos EUA: Guarda Nacional de prontidão e muro na Casa Branca

País pode enfrentar distúrbios nas ruas caso haja batalha judicial entre Donald Trump e Joe Biden

Por Ernesto Neves Atualizado em 3 nov 2020, 12h46 - Publicado em 3 nov 2020, 12h18

As principais cidades dos Estados Unidos amanheceram nesta terça-feira 3 em estado de alerta máximo. 

O principal temor das autoridades americanas é que a disputa entre Donald Trump e Joe Biden enfrente uma batalha judicial, o que acirraria os ânimos dos apoiadores. 

Na capital, Washington, a Casa Branca foi rodeada por um muro impossível de ser escalado. Além disso, 250 homens da Guarda Nacional foram postos em alerta máximo. Nas principais avenidas, bancos e restaurantes estão isolados por tapumes.

Num e-mail enviado pela George Washington University, também na capital, os estudantes foram aconselhados a se preparar para dias difíceis, que podem ter efeitos semelhantes ao de um furacão.

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“Sugerimos que vocês se preparem para o período de votação como se fosse um furacão ou tempestade de neve. Ou seja, eventos que impedem de sair de casa por vários dias para pegar comida ou comprar refeição para viagem”, diz trecho do comunicado. 

Homens protege loja com tapumes em Nova York (Christina Horsten/Getty Images)

O mesmo se repete em pontos icônicos de Nova York, como a Times Square e a Quinta Avenida. O policiamento foi reforçado em frente da Trump Tower, edifício que o presidente Donald Trump possui em Manhattan, onde também foram instaladas cercas anti-protesto.

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Em Beverly Hills, distrito de classe média alta de Los Angeles, há barreiras de concreto na avenida de comércio de luxo Rodeo Drive. As lojas, que foram alvo de protestos recentes, também contrataram 80 seguranças particulares. 

E no Texas, onde os democratas podem ter maioria pela primeira vez em quase 50 anos, o governador despachou 1.000 soldados para cinco cidades. O estado já registrou incidentes entre apoiadores de Trump e Biden no último fim de semana.

Reforço policial em frente ao prédio de Trump em Nova York (AFP/AFP)
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