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Tensão máxima entre equipes de campanha de Obama e Romney

Por Da Redação
17 jul 2012, 18h03

A equipe de campanha de Barack Obama acusou os conselheiros de seu rival Mitt Romney de terem “tocado o fundo do poço” depois de um ex-governador republicano ter afirmado que espera que o atual presidente democrata “aprenda a se tornar” americano.

“A equipe de campanha de Romney tocou oficialmente o fundo”, afirmou Lis Smith, uma porta-voz do comitê de campanha de Obama em um comunicado.

Na manhã desta terça-feira, a CNN indicou que o ex-governador de New Hampshire (nordeste) John Sununu havia dito em uma entrevista por telefone: “Eu desejo que este presidente (Obama) aprenda a ser americano”.

O ataque de Sununu vai no sentido de outros lançados por representantes da ala mais à direita do Partido Republicano, que questionam o fato de Obama ter nascido em solo americano.

Em 2011, a Casa Branca divulgou a ata de nascimento completa do presidente, que indica que nasceu em 4 de agosto de 1961 no estado americano do Havaí, no Pacífico.

Este fato ocorre no momento em que as tensões entre ambas as equipes estão em seu nível máximo.

O comitê de Obama argumenta que Romney mentiu ao dizer que já não era diretor da sociedade de investimentos Bain Capital na época em que esta empresa envolveu-se em uma onda de demissões, entre 1999 e 2002.

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Os democratas também exigem de Romney a divulgação de mais dados sobre sua situação financeira pessoal, incluindo seus ativos em paraísos fiscais, o que o candidato republicano se recusa a fazer.

Após a intervenção do ex-governador Sununu, “a questão é saber o que os republicanos vão inventar agora para evitar responder as sérias questões sobre as responsabilidades de Romney na Bain Capital, sobre seus investimentos em paraísos fiscais e contas bancárias no exterior”, disse Smith.

Em uma entrevista concedida ao site conservador National Review Online, o candidato republicano à Casa Branca disse nesta terça-feira que já mostrou seus mais recentes registros, de 2010 até hoje, e que não vai voltar mais atrás para calar seus críticos.

“No ambiente político que existe atualmente, a investigação da equipe de Obama está buscando algo que possam utilizar para desviar a atenção da incapacidade do presidente para reativar nossa economia”, disse Romney.

“E simplesmente não tenho vontade de dar-lhes centenas ou milhares de páginas ou mais para que separem com pinças, distorçam e mintam” sobre esses registros.

Além disso, Romney desafiou o presidente Obama com o argumento de que, como um bem sucedido gerente do setor privado e investidor, ele está mais bem preparado do que o democrata para dar um impulso à ainda lenta recuperação econômica dos Estados Unidos.

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Nesta terça-feira, Obama fazia campanha no Texas (sul), um sólido reduto republicano onde pediu doações de fundos às vésperas das eleições de novembro, enquanto lançou novos ataques contra seu adversário Mitt Romney.

O segundo estado mais populoso dos Estados Unidos depois da Califórnia (oeste) é considerado uma causa perdida pelos democratas, que desde a vitória de Jimmy Carter não conseguiram maioria na região em presidenciais.

Mas sua estratégia de reeleição passa pela mobilização de hispânicos, que representam 37% da população texana. Em nível nacional, 67% dos eleitores hispânicos votaram em Obama há quatro anos.

O mandatário manteve nesta terça os seus ataques contra Romney sobre os temas habituais em seus discursos das últimas semanas: a defesa da classe média, o resgate da indústria automotora, a reforma da saúde, a luta contra as deslocalizações e o fim das reduções de impostos aos mais ricos.

Depois de arrecadar recursos em San Antonio -cujo jovem prefeito, Julian Castro, é democrata-, Obama deve manter sua turnê em Austin, outro raro enclave democrata em um estado que foi governado por seu antecessor, George W. Bush.

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