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Tensão marca 59º aniversário do fim da Guerra da Coreia

Data passa em branco no Sul, enquanto no Norte há celebração de 'vitória'

Por Da Redação
27 jul 2012, 01h35

O armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-53) completa nesta sexta-feira seu 59º aniversário com uma persistente tensão entre Norte e Sul, cujas relações se encontram em um dos momentos mais complicados da última década. As duas partes sequer entram em acordo na hora de lembrar a data, que a Coreia do Sul deixou passar despercebida enquanto o regime do Norte a celebra em grande estilo.

“O governo não deve realizar cerimônia alguma pelo aniversário”, disse nesta sexta-feira um porta-voz do Ministério da Unificação de Seul. Por outro lado, o representante sul-coreano assegurou que ‘estaremos atentos às celebrações na Coreia do Norte’. Na capital norte-coreana, Pyongyang, as autoridades do regime receberam veteranos de guerra procedentes de diferentes localidades por ocasião das celebrações do aniversário, segundo a agência estatal KCNA.

Aproveitando a ocasião, a agência publicou nesta semana um relatório intitulado ‘A história da grande vitória na guerra contra o imperialismo dos EUA é eterna’, no qual, em tom propagandístico, lembra as ‘façanhas’ do ‘generalíssimo’ Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual líder.

Tensão – Neste ano, as duas Coreias protagonizaram diversos atritos, o mais recente deles iniciado depois que o regime de Kim Jong-un acusou Coreia do Sul e Estados Unidos de terem infiltrado dissidentes no país comunista para derrubar estátuas de seus venerados líderes.

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A Guerra da Coreia, que pôs frente a frente o Norte comunista – apoiado pela China e a então URSS – e o Sul capitalista – assistido pelos EUA e as forças da ONU -, chegou ao fim há 59 anos com um ‘empate técnico’, uma vez que a fronteira entre as duas nações ficou traçada praticamente no mesmo lugar em que estava no início.

O conflito armado de três anos, o primeiro da Guerra Fria e um dos mais sangrentos da história, arrasou cidades inteiras da península coreana e deixou cerca de 2,5 milhões de mortos, segundo estimativas do Ministério da Defesa sul-coreano.

(Com agência EFE)

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