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Tempestade Isaac afeta campanha presidencial nos EUA

Segundo analistas, ela pode se tornar o furacão mais forte depois do Katrina, caso se fortaleça nas próximas horas - antes de entrar no Golfo do México

Por Da Redação
26 ago 2012, 14h21

A tempestade tropical Isaac, que deixou mais de 20.000 evacuados em Cuba, avança pelo mar ao norte da ilha rumo à Flórida e já afeta a campanha para eleição presidencial nos Estados Unidos. Os republicanos foram forçados a adiarem em pelo menos um dia o início da convenção nacional de Mitt Romney, na Flórida, anteriormente marcada para segunda-feira, dia 27 de agosto. Já o vice-presidente Joe Biden se viu obrigado a cancelar uma viagem de campanha ao estado.

Na terça, os republicados devem anunciar oficialmente Romney e seu vice, Paul Ryan, como candidatos para enfrentar o presidente Barack Obama e Joe Biden nas eleições em 6 de novembro. A perspectiva de fortes ventos e inundações ao redor do local da convenção, perto da Baía de Tampa, levou os organizadores a cancelarem eventos agendados para segunda-feira e a tentar espremer o máximo de atividades em três dias, que haviam sido planejadas para quatro dias.

A convenção republicana, assim como a reunião dos democratas em Charlotte, no início do próximo mês, é um evento de celebração, que reúne milhares de ativistas partidários de todo o país para uma semana de discursos, festas e estratégias. Porém, os republicanos enfrentam agora a possibilidade de lidar com um potencial desastre natural em um estado que é campo de batalha, o qual Romney precisa vencer para negar a Obama um segundo mandato.

Isaac – Em Cuba, a tempestade tropical obrigou dezenas de milhares a se deslocarem e provocou pequenas inundações em áreas litorâneas, rios transbordados, interrupções elétricas e danos em alguns imóveis. Os meios oficiais informaram neste domingo que na província oriental de Holguín, por onde Isaac saiu na tarde do sábado, 20.312 pessoas deixaram suas casas para alojar-se com parentes e 382 pessoas permanecem em albergues.

As províncias orientais de Guantánamo, Santiago de Cuba, Granma, Las Tunas, Holguín e Camagüey, que abrangem quase metade do território da ilha, receberam a tempestade em estado de “alerta de ciclone”. Isaac penetrou em solo cubano no sábado pelo município sulista de Imías, na província de Guantánamo, a cerca de 80 quilômetros de Punta de Maisí, no extremo mais oriental do país.

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Durante a madrugada, continuaram as chuvas no oriente e de acordo com o último boletim do Instituto de Meteorologia (Insmet) de Cuba, as precipitações persistirão neste domingo em grande parte do território nacional. Até agora não se registrou nenhuma vítima fatal de Isaac, que se movimenta com uma velocidade de 30 quilômetros por hora rumo ao noroeste com ventos sustentados de 100 quilômetros por hora.

Previsões – Segundo a previsão de especialistas, Isaac pode se tornar o furacão mais forte depois do Katrina, caso se fortaleça nas próximas horas e se converta em um furacão antes de entrar no Golfo do México. Em agosto de 2005, a passagem do Katrina causou a morte de mais de 1.800 pessoas e prejuízos de 81 bilhões de dólare (cerca de 164 bilhões de reais), segundo o Centro Nacional de Furacões.

O Katrina, que causou devastações principalmente no estado de Lousiana e na cidade de Nova Orleans, foi um dos cinco furacões mais graves da história dos Estados Unidos e o pior desastre natural do país em termos econômicos.

(Com agências Reuters e EFE)

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