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Suspeita de matar Kim Jong-nam achou que estava em programa de TV

O meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, passou mal após ter um líquido borrifado contra seu rosto, na Malásia

Por Da redação
17 fev 2017, 19h54

Uma das suspeitas de participar do assassinato de Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pensou estar trabalhando em uma pegadinha de TV quando, supostamente, envenenou o homem. Siti Aisyah disse às autoridades que foi paga participar do acreditava ser uma brincadeira, informou o chefe de polícia da Indonésia, Tito Karnavian.

Kim Jong-nam, de 46 anos, vivia há anos no exílio e morreu na última segunda-feira, na Malásia. Meios de comunicação locais informaram que um líquido foi lançado contra o seu rosto com ajuda de um spray, na praça de alimentação do aeroporto de Kuala Lampur.

De acordo com Karnavian, que recebeu informações da polícia malaia, Aisyah confessou ter usado um spray contra alguns homens, incluindo o norte-coreano, mas acreditou que havia água no frasco. Com ajuda de outra mulher, ela pedia que as vítimas da “piada” fechassem os olhos e borrifava o líquido em seus rostos. “Essa ação foi realizada duas ou três vezes e elas receberam alguns dólares em troca”, explicou o chefe de polícia, “supostamente com o último alvo, Kim Jong-nam, havia substâncias perigosas no spray”.

Segundo o jornal The Guardian, a família de Aisyah ficou chocada ao saber de seu envolvimento com o caso e afirmou que a mulher de 25 anos era uma “mãe batalhadora”. Ela foi presa na última quinta-feira após seu namorado, detido para que cooperasse com as investigações, revelar seu paradeiro, informou a polícia. Uma segunda suspeita, a vietnamita Doan Thi Huong, também está sob custódia das autoridades malaias.

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De acordo com Fadzil Ahmat, chefe da polícia criminal da Malásia,  Kim Jong-nam disse “que alguém havia agarrado sua cabeça por trás e jogado um líquido em seu rosto”. “Ele pediu ajuda e imediatamente foi enviado à clínica do aeroporto”, explicou o policial ao jornal The Star. “Na clínica ele sofreu um ataque cardíaco. Foi colocado em uma ambulância e quando estava a caminho do hospital, morreu”, relatou. Estados Unidos e Seul acreditam que o assassinato tenha sido encomendado por Kim Jong-un, o atual ditador norte-coreano.

Renegado

Kim Jong-nam chegou a ser considerado para substituir seu pai à frente do regime, até cair em desgraça com uma série de atos considerados desrespeitosos. O primogênito perdeu a preferência familiar de vez quando, em 2001, foi detido em um aeroporto de Tóquio com um passaporte falso. Supostamente, ele pretendia usar o documento para entrar no Japão e visitar o parque Disneylândia.

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