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Suprema Corte de Israel condena ex-premiê Ehud Olmert a 18 meses de prisão

Decisão final não permite apelação e o ex-premiê tem um mês e meio para começar cumprir a pena. Ele foi condenado por aceitar suborno quando era prefeito de Jerusalém

Por Da Redação
29 dez 2015, 07h57

A Suprema Corte de Israel referendou nesta terça-feira uma decisão do Tribunal do Distrito de Jerusalém que condenou o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert a 18 meses de prisão por corrupção. A decisão faz com que Olmert seja o primeiro ex-chefe do governo de Israel a ser preso. A máxima instância judicial israelense reduziu a pena inicial de seis anos para 18 meses após a morte de uma testemunha crucial que não pôde ser interrogada.

O caso ficou conhecido em Israel como Holyland, um esquema de corrupção no setor imobiliário de Jerusalém quando Olmert era prefeito, o que o obrigou a renunciar em 2008 ao cargo de primeiro-ministro. Olmert, que tinha apelado da sentença de prisão ditada em maio de 2014 pela corte de Jerusalém, tem um mês e meio para começar a cumprir sua pena.

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Ele foi condenado por suborno, por ter aceitado 60.000 shekels (cerca de 60.000 reais) para promover um monumental projeto imobiliário, chamado Holyland. O dinheiro lhe foi entregue através de seu assistente pessoal, Shula Zaken, que se tornou testemunha da acusação e que chegou a gravar conversas do ex-primeiro-ministro. A sentença de hoje é a primeira definitiva, que o levará à prisão, dentre cinco casos contra Olmert. Outro deles será julgado pela Suprema Corte no mês que vem. Neste, o ex-primeiro-ministro tinha sido condenado por corrupção a oito meses de prisão, após também ter sido delatado por sua secretária pessoal.

Após uma vitoriosa trajetória no partido conservador Likud e de dez anos como prefeito de Jerusalém, Olmert deixou o partido em 2005 para aderir ao centrista Kadima, fundado por seu mentor político, Ariel Sharon. No início de 2006 ele se tornou primeiro-ministro, e dois anos depois renunciou ao começar a ser divulgada uma série de casos de corrupção, que o obrigaram a se retirar da política em pleno processo de paz com os palestinos.

(Da redação)

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