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Suposto espião americano é julgado em tribunal de Teerã

Por Da Redação
27 dez 2011, 16h32

Teerã 27 dez (EFE).- O suposto espião americano, Amir Mirzaei Hekmati, que confessou à televisão iraniana que trabalhava para a CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) foi julgado nesta terça-feira em um tribunal de Teerã, informou a agência oficial de notícias iraniana ‘Irna’.

Segundo a agência, Hekmati confessou ter cometido o crime e afirmou que foi enganado e que sua intenção não foi atacar o país. O juiz anunciou que a condenação final será publicada depois que o advogado de defesa apresentar sua alegação final.

O suposto agente da CIA, de origem iraniana, nasceu no estado americano do Arizona e foi preso no início deste mês no Irã, quando, segundo as autoridades, tentava infiltrar-se no Ministério de Inteligência.

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland, pediu ao Governo iraniano que autorizasse à embaixada da Suíça em Teerã, que abriga o escritório de interesses americanos, a ter acesso a Hekmati e negou que o detido seja um espião de seu país.

Hekmati reconheceu que era um agente da CIA em um vídeo exibido no dia 18 de dezembro pelo Canal 3 da televisão oficial iraniana, ‘IRIB’.

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Além disso, declarou que em 2001 entrou nas Forças Armadas dos EUA, onde recebeu treinamento militar e de inteligência e aprendeu vários idiomas, especialmente árabe e persa.

Para sua atual missão, o suposto espião disse que tinha recebido treinamento especial para infiltrar-se nas agências de inteligência iranianas e que previamente havia trabalhado para os serviços secretos militares dos EUA no Iraque e no Afeganistão.

Segundo as autoridades iranianas, os EUA tinham preparado ‘uma complexa trama’ para infiltrar-se no aparelho de inteligência da República Islâmica do Irã e a CIA organizou a parte operacional do plano.

Hekmati, segundo a fonte, tinha sido identificado pelos serviços de inteligência iranianos na base de Bagram, que os EUA tem no Afeganistão, e foi localizado e detido ‘assim que iniciou sua missão de espionagem dentro do Irã’. EFE

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