As duas únicas delegações sul-coreanas autorizadas por Seul a viajar à Coreia do Norte para dar pêsames pela morte do ditador Kim Jong-Il, falecido no dia 17 de dezembro, cruzaram nesta segunda-feira a fronteira entre os dois países, informou a agência sul-coreana Yonhap. As autorizações de viagens de sul-coreanos ao país vizinho causaram atritos entre as duas nações nos últimos dias.
Pyongyang advertiu no domingo a Seul sobre “consequências catastróficas” nas relações intercoreanas se os cidadãos sul-coreanos que desejem expressar suas condolências pela morte de Kim sejam impedidos de se deslocarem até a Coreia do Norte. Na sexta-feira passada, o regime comunista anunciou que acolheria a qualquer grupo do país vizinho que quiser dar seus pêsames na capital norte-coreana, e pouco depois Seul anunciou só autorizaria a viagem ao Norte dessas duas delegações.
As duas comitivas somam no total 19 pessoas e estão lideradas respectivamente pela presidente do grupo Hyundai, Hyun Jeong-eun, e a ex-primeira-dama Lee Hee-ho, viúva do ex-presidente sul-coreano Kim Dae-jung. Seul decidiu autorizar a viagem destas duas personalidades e seus acompanhantes porque a Coreia do Norte enviou delegações quando seus respectivos maridos faleceram, ambos promotores ativos da reconciliação entre as duas Coreias durante a década passada.
(Com agência EFE)