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Suicidas atacam duas mesquitas e deixam mais de 100 mortos

Ambos os templos ficam na capital Sana e são majoritariamente frequentados por pessoas do grupo muçulmano xiita Houthi, que tenta tomar o poder político no país

Por Da Redação
20 mar 2015, 09h19

(Atualizado às 12h26)

Pelo menos 126 pessoas foram mortas nesta sexta-feira em um ataque de homens-bomba suicidas em mesquitas em Sana, capital do Iêmen. Os atentados, que também deixaram cerca de 300 feridos, aconteceram durante período de orações na tarde e os templos estavam lotados. As mesquitas atacadas em Sana são conhecidas por serem majoritariamente usadas pelo grupo muçulmano xiita Houthi, que controla grande parte do norte do Iêmen, incluindo Sana.

A primeira bomba explodiu no interior da mesquita de Badr, sul da capital, seguida de outra na porta por onde passavam os fieis, segundo as testemunhas. Um terceiro suicida se explodiu na mesquita de Al Hashahush, no norte da cidade. O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que tomou grandes áreas do território do Iraque e da Síria, reivindicou a autoria de ataques em um comunicado no Twitter. As autoridades iemenitas, no entanto, não confirmaram a veracidade das informações divulgadas pelo EI.

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Hospitais de Sana estavam pedindo por doadores de sangue para ajudar no tratamento de um grande número de feridos. A ascensão ao poder do grupo Houthi, apoiado pelo Irã, desde setembro do ano passado, aumentou as divisões da complexa rede de alianças políticas e religiosas do país, dividiu o Exército e deixou o país em uma situação de guerra civil. Estes atentados são os mais mortíferos desde a explosão de um carro-bomba diante da academia de polícia de Sana em 7 de janeiro, que deixou 37 mortos, quando a capital ainda não estava totalmente controlada pelos Houthis.

Nesta quinta, um avião de guerra não identificado atacou o palácio presidencial em Áden após forças inimigas terem se engajado nos piores confrontos dos últimos anos na segunda maior cidade do Iêmen. Um assessor do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi disse que o mandatário está “a salvo em uma localização segura”. A cidade de Áden também testemunhou um duro combate em forças leais ao presidente e as tropas revoltosas do grupo Houthi, aliado ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh. Pelo menos treze pessoas morreram na retomada do aeroporto internacional de Áden, que estava nas mãos dos rebeldes. Em comunicado, Hadi descreveu o ataque em Áden como uma tentativa de golpe apoiada pelo regime anterior.

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(Da redação)

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