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Strauss-Kahn depõe sobre rede de prostituição em Lille

Interrogatório poderá durar até 96 horas; Polícia Judicial tenta descobrir se o ex-diretor-gerente do FMI estava envolvido na Rede do Carlton

Por Da Redação
21 fev 2012, 07h43

O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn chegou nesta terça-feira a Gendarmaria de Lille, no norte da França, onde vai depor sob detenção por seu suposto envolvimento em uma rede de prostituição. Na sua chegada, às 9 horas da manhã (6 horas em Brasília), o carro de Strauss-Kahn foi cercado por dezenas de câmeras e jornalistas.

Entenda o caso

  1. • Em 14 de maio, o francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo de Nova York. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar.
  2. • Como consequência do escândalo, foi obrigado a renunciar à chefia do FMI e à candidatura à Presidência da França em 2012 – para a qual era um dos favoritos.
  3. • Um mês depois, porém, o caso sofre uma reviravolta: promotores passam a duvidar da credibilidade da vítima, que mentiu nos depoimentos, e DSK ganha liberdade condicional.
  4. • No dia 23 de agosto de 2011, um juiz em Nova York decide retirar todas as acusações contra ele, encerrando o caso.

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O interrogatório poderá durar até 96 horas sob o regime de detenção, mas, acredita-se, se limitará a cerca de dois dias. Os agentes da Polícia Judicial investigam há um ano essa rede de prostituição, que tinha centro de operações no hotel Carlton de Lille e que, por enquanto, levou à acusação de oito pessoas. Os investigadores tentam determinar, em primeiro lugar, se Strauss-Kahn sabia que as mulheres com as quais se envolveu em Paris, Washington e Bruxelas até maio de 2011 eram prostitutas. Se for confirmado, ele poderá ser acusado de cumplicidade em casos de prostituição.

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O objetivo seguinte é determinar se Strauss-Kahn estava ciente de que todas as despesas (viagens, hotéis, restaurantes) haviam sido computadas em contas das empresas de alguns dos supostos responsáveis pela rede – que já informaram que o ex-diretor-gerente não tinha conhecimento da origem fraudulenta do dinheiros. Se for provado, no entanto, que Strauss-Kahn sabia do dinheiro, ele poderá ser acusado de receptação de abuso de bens sociais. Ou seja, de ter se beneficiado de fundos com pleno conhecimento de que procediam de um desvio.

O político socialista francês solicitou, através de seus advogados, uma declaração para expor sua versão da história. Strauss-Kahn vem sendo exposto na mídia nos últimos meses, por conta de seu suposto envolvimento na rede conhecida como rede do Carlton.

(Com agência Efe)

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