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Socorrista do Crescente Vermelho e mais 20 pessoas morrem na Síria

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10 jul 2012, 15h40

Um socorrista do Crescente Vermelho e outras vinte pessoas morreram nesta terça-feira na violência que atinge a Síria há quase 16 meses.

O socorrista do Crescente Vermelho Árabe Sírio (CVAS), Khaled Khafaji, ferido no dia anterior com um tiro na cabeça quando socorria feridos em Deir Ezzor, no leste do país, morreu na manhã desta terça-feira, informou o chefe de operações do CVAS, Khaled Arreksoussy.

Além disso, as forças leais ao regime sírio bombardearam incessantemente a cidade rebelde de Rastan, 160 km a noroeste de Damasco, na província de Homs, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Segundo a ONG, o bombardeio da cidade foi violento, enquanto ativistas classificaram a situação no local de trágica.

“É realmente de chorar. Temos muitos feridos, mas nenhum médico, à exceção de dois dentistas. Não podemos fazer nada para ajudar os feridos, é trágico”, disse à AFP um militante que se identificou como Abu Radwan, via Skype.

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Segundo ele, “a cidade está sem eletricidade, sem água e sem fornecimento de alimentos. Eles bombardearam os reservatórios de água e destruíram as linhas elétricas”.

De acordo com a oposição, Rastan é a cidade com o maior número de desertores. O regime tenta há meses reconquistá-la. O general Manaf Tlass, um dos mais importantes oficiais desertores, é natural desta cidade.

A cidade de Homs (centro) também foi submetida, pelo 33º dia consecutivo, ao bombardeio do Exército, que tinha como alvo vários bairros, incluindo a cidade velha e Jourat al-Chaya, de acordo com ativistas no terreno.

Um vídeo, filmado em Jourat al-Chaya por opositores e postado no Youtube, mostra um bairro abandonado e em ruínas. O único barulho que pode ser ouvido no vídeo é o canto dos pássaros, enquanto são exibidas as imagens de ruas em ruínas e cabos de energia elétrica espalhados pelo chão.

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“Queremos oferecer este vídeo aos Amigos da Síria e da Liga Árabe”, ironiza o cinegrafista não identificado. “Agradecemos de coração pelo que vocês deram ao povo sírio”, acrescenta.

Entre os mortos desta terça-feira, foram contabilizados nove civis, quatro soldados e quatro rebeldes em Deraa (sul), Deir Ezzor (leste), Homs e Aleppo (norte). Quatro outras pessoas morreram em Hama, mas suas identidades ainda não foram reveladas, de acordo com OSDH, que disse que na véspera 98 pessoas morreram.

Segundo o OSDH, mais de 17.000 pessoas foram mortas desde o levante contra o regime, em março de 2011. É difícil, neste momento, obter uma avaliação independente. A ONU parou de contabilizar as vítimas do conflito desde o final de 2011.

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