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Socialistas reconhecem derrota na Espanha

Com 88,7% da apuração concluída, o conservador Partido Popular venceu as eleições com 44,4% dos votos. Mariano Rajoy diz que o país "deixará de ser problema para voltar a ser parte da solução"

Por Da Redação
20 nov 2011, 19h11

O candidato socialista Alfredo Pérez Rubalcaba reconheceu sua dura derrota nas eleições gerais, vencidas pelo conservador Partido Popular por maioria absoluta. Rubalcaba disse que vai trabalhar na oposição para conseguir a recuperação da economia frente à crise. Com 88,7% dos votos contados, o conservador Partido Popular venceu as eleições com 44,4% dos votos e 186 deputados, contra 28,6% dos votos e 110 deputados socialistas.

“Claramente perdemos as eleições”, lamentou Rubalcaba na sede do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), em Madri, após conhecer os resultados parciais das eleições, segundo as quais os socialistas, que tinham 169 cadeiras, passaram a ter 110 do Congresso dos Deputados, seu pior resultado desde a volta da democracia na Espanha.

“Conversei com Mariano Rajoy para transmitir meus cumprimentos e lhe desejar sorte na importante responsabilidade que vai assumir como futuro líder de governo”, acrescentou Rubalcaba.

O líder e candidato do conservador Partido Popular (PP), Mariano Rajoy, que os espanhóis vão combater a crise, e anunciou um “esforço solidário” para todos, assegurando que “não haverá milagres”.

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“A Espanha é uma grande nação e o melhor que tem são os espanhóis, 46 milhões de espanhóis que vão combater a crise”, afirmou Rajoy, antes de advertir: “Governarei a serviço da Espanha e de todos os espanhóis, procurando que em circunstância alguma alguém se sinta excluído da tarefa comum”, disse.

Rajoy ressaltou o desejo de começar a trabalhar o quanto antes para tentar superar a crise, que deixou quase cinco milhões de desempregados na Espanha. “De minha parte não vão faltar nem a vontade, nem entusiasmo, nem o trabalho, nem o compromisso, mas não haverá milagres. Não prometemos isso”, acrescentou o futuro chefe de governo espanhol.

Concentrado na difícil situação na qual assumirá o comando do país, o líder conservador se referiu à União Europeia (UE) para dizer que a Espanha será “o mais leal, mas também o mais exigente dos sócios”.

“Deixaremos de ser um problema para voltarmos a fazer parte da solução”, insistiu Rajoy, que pôs entre suas prioridades a luta contra “o desemprego, o déficit, o endividamento excessivo, a paralisação econômica e tudo aquilo que mantém este país nestas circunstâncias críticas”.

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Pouco depois, saiu à sacada da sede central do PP, em Madri, acompanhado da esposa, Elvira; da presidente da região de Madri, Esperanza Aguirre; e de uma de suas colaboradoras mais próximas, a presidente de Castela-La Mancha, Maria Dolores de Cospedal.

Vencedor na terceira oportunidade em que liderou a chapa de seu partido para as legislativas, Rajoy não teve publicamente ao seu lado o ex-chefe de governo José Maria Aznar, cujo melhor resultado foi superado por três cadeiras nesta nova fase do Partido Popular.

O Parlamento espanhol, que tem no total 350 cadeiras, saiu destas eleições com uma fragmentação de parte do Congresso dos Deputados em vários partidos minoritários, entre eles o Amaiur, a nova esquerda separatista basca, que em sua primeira legislatura obteve sete cadeiras.

Apesar da vitória esmagadora, Rajoy pediu aos partidários que não relaxem e comecem a trabalhar a partir da segunda-feira para enfrentar os “inimigos” do país, em alusão aos efeitos nefastos da crise na economia nacional.

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(Com AFP)

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