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Socialistas lideram primeiro turno das legislativas na França

Por Por María Carmona e Alvaro Villalobos
10 jun 2012, 19h45

O Partido Socialista, do presidente François Hollande e seus aliados, ganhou o primeiro turno das eleições legislativas francesas, celebradas neste domingo, e está em condições de conquistar a maioria absoluta no segundo turno, segundo resultados parciais.

Caso o partido obtenha a maioria absoluta no segundo turno, previsto para domingo, dia 17 de junho, François Hollande, terá o poder necessário na Câmara Baixa para aplicar seu programa de governo.

O Partido Socialista e seus aliados ecologistas obtiveram quase 40% dos votos, contra aproximadamente 33,9% para o partido de direita UMP, a esquerda radical, com 6,5% e a extrema-direita com 14% segundo resultados parciais do ministério do Interior.

A questão chave é saber se os socialistas e seus aliados ecologistas terão a maioria absoluta (pelo menos 289 das 577 cadeiras), ou se precisarão do apoio da esquerda radical dirigida por Jean-Luc Mélenchon, que perdeu em sua circunscrição no norte.

“Vendo os resultados desta noite, penso que conseguiremos maioria sem a Frente de Esquerda”, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, também reeleito no primeiro turno em Normandia (noroeste).

Cerca de 46 milhões de eleitores foram chamados às urnas para eleger os 577 deputados da Câmara Baixa do Parlamento. Segundo os institutos de pesquisa, a participação foi ligeiramente inferior a 60%, abaixo do nível registrado no primeiro turno das legislativas de 2007 (60,98%).

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Mélenchon perdeu sua disputa contra a dirigente ultra-direitista Marine Le Pen, que encabeçou os resultados em sua circunscrição de Hénin-Beaumont (norte) e que enfrentará o socialista, Philippe Kemel, no segundo turno. O líder da esquerda radical reconheceu sua derrota em um discurso.

François Hollande, eleito dia 6 de maio, pediu aos franceses durante a campanha, “uma ampla maioria, sólida e coerente” para “realizar as mudanças que os franceses pediram” e cumprir suas promessas de reformar as pensões, fortalecer a educação e aumentar o salário mínimo. O primeiro-ministro francês, o socialista Jean-Marc Ayrault, tem feito coro a Hollande nessas solicitações.

Fillon, por sua vez, candidato em uma das circunscrições de Paris, destacou que estas legislativas são “eleições muito importantes”, e pediu para que fosse evitada uma grande concentração de poder em mãos do Partido Socialista, que, além da presidência, já controla o Senado e grande maioria das regiões.

Martine Aubry, primeira secretária do PS, considerou que os franceses deram seu “apoio à mudança” e mostraram “sua vontade de ampliar” a vitória de Hollande nas presidenciais.

Cerca de 46 milhões de eleitores foram chamados às urnas para eleger os 577 deputados da Câmara Baixa do Parlamento. Segundo os institutos de pesquisa, a participação foi ligeiramente inferior a 60%, abaixo do nível registrado no primeiro turno das legislativas de 2007 (60,98%).

Para se manter no segundo turno, os candidatos devem obter, pelo menos 12,5% dos votos dos eleitores inscritos.

A escassa participação é uma má notícia para a ultra-direita Frente Nacional, que busca traduzir o resultado histórico de sua líder Marine Le Pen no primeiro turno das eleições presidenciais (17,9%) em uma presença parlamentar.

Ausente da Câmara Baixa do Parlamento desde 1988, a Frente Nacional espera obter deputados em seus bastiões do norte e o sudeste, o que parece difícil, já que a forma de eleição, majoritária e com dois turnos, é muito desfavorável.

O primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault, candidato em Nantes (oeste), alertou que os membros do governo derrotados nas eleições deveriam abandonar o cargo. No total se apresentavam 24 dos 34 ministros do executivo de Hollande.

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