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Sobe para 96 o número de mortos após protestos de ontem na Síria

Por Da Redação
15 nov 2011, 05h05

Cairo, 15 nov (EFE).- Pelo menos 50 pessoas morreram na segunda-feira pela repressão das forças do regime de Bashar al Assad em diferentes pontos da Síria, onde os incidentes se prolongaram até altas horas da noite, segundo a última apuração da oposição.

Além disso, o Observatório Sírio de Direitos Humanos revelou que em Deraa morreram também pelo menos 34 policiais e soldados em confrontos contra supostos militares desertores, entre os quais houve pelo menos 12 mortos, apesar de esta informação não ter sido confirmada nem desmentida pelas autoridades.

Os Comitês de Coordenação Local informaram que 28 pessoas perderam a vida na província sulina de Deraa, enquanto 13 morreram em Homs (centro), seis em Idleb (norte), duas em Hama (centro) e uma em Qameshli (nordeste).

O grupo opositor destacou que ‘os mártires’, entre os quais há três menores, morreram pelos disparos e bombardeios dos seguidores do regime de Assad.

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Além disso, a agência de notícias oficial síria ‘Sana’ afirmou hoje que as forças de segurança detiveram ontem 15 membros de ‘um grupo terrorista’ e mataram outros dois, depois que estes mataram dois policiais em Deraa.

Segundo o Observatório, os confrontos entre o Exército e os desertores se prolongaram durante a madrugada passada nas localidades de Sanamain e Ángel, nessa província, onde foi escutado o barulho de explosões.

Enquanto isso, chegavam reforços militares e policiais à localidade de Zabadani, próxima a Damasco, e os grupos opositores não descartam que essas tropas possam irromper durante o dia de hoje na cidade.

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Estas informações não puderam ser confirmadas de forma independente pelas restrições que o regime sírio impôs aos jornalistas.

A violência continua na Síria apesar de, no último dia 2 de novembro, Damasco ter aceitado uma iniciativa da Liga Árabe para pôr fim à violência e recuar as forças da ordem.

No sábado passado, a organização pan-árabe considerou que a Síria não tinha cumprido esse plano e decidiu suspender sua participação como membro da organização, mas a resolução não entrará em vigor até amanhã, salvo que os ministros Relações Exteriores da Liga Árabe acreditem que Damasco mudou de atitude em reunião em Rabat.

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Desde meados de março passado, a Síria é cenário de revoltas populares contra o regime de Assad, que acusa ‘grupos armados’ e ‘terroristas’ de estarem por trás das mesmas, que causaram a morte de mais de 3.500 pessoas, segundo os últimos números divulgados pelas Nações Unidas. EFE

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