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Sobe para 284 o número de mortos por cólera no Haiti

Uma semana após os primeiros casos, OMS desconhece causas da epidemia

Por Da Redação
26 out 2010, 17h22

Autoridades do Haiti informaram nesta terça-feira que mais 25 pessoas morreram em consequência do cólera nas últimas 24 horas, o que eleva a 284 o número de mortos por essa epidemia e a 3.612 o número de casos da doença no país. O aumento contraria o otimismo demonstrado pelo diretor-geral do Departamento da Saúde, Gabriel Thimote. Na segunda-feira, ele falou de uma diminuição no número de mortes e de pessoas hospitalizadas nas áreas mais críticas.

Uma semana depois de terem sido registrados os primeiros casos da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta terça que ainda desconhece suas causas. “Não sabemos a origem do surto de cólera”, disse Fadela Chaib, porta-voz da OMS. Chaib garantiu, porém, que estão sendo feitas “análises pertinentes para determinar as causas”, já que a doença não é endêmica no país e, além disso, não havia sido registrado nenhum caso em um século.

Apesar das declarações da OMS, Elyzabeth Byrs, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), suspeita que a doença pode ter começado com a contaminação da água do rio que atravessa a região afetada, o Artibonite.

O governo brasileiro anunciou que vai enviar, na próxima quarta-feira, um carregamento de remédios e suprimentos para ajudar no combate à epidemia.

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A doença – O cólera estava erradicado do Haiti havia mais de um século, mas após violentas chuvas reapareceu na última semana em diversas regiões do norte da ilha. Os municípios mais afetados são Saint Marc, Marchand-Dessalines e Grande Salines. Casos também foram registrados em Mirebalaism, no leste, e na capital Porto Príncipe, no centro.

A doença é altamente contagiosa, causada por uma bactéria, e provoca diarreias graves. Sem hidratação imediata do paciente, torna-se fatal. Um doente pode perder até 10% de seu peso em quatro horas. As pessoas mais vulneráveis são aquelas que vivem em barracas, sem saneamento básico, desde que tiveram suas casas destruídas pelo terremoto que devastou a região em janeiro, deixando 250.000 mortos e mais de 1,5 milhão de desabrigados.

(Com agência EFE e France-Presse)

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