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Sobe para 24 o número de mortes após chuva recorde no Equador

Número subiu de 14 para 24 mortes após chuva recorde na capital equatoriana

Por Matheus Deccache 2 fev 2022, 11h56

O número de mortes causadas pelo volume recorde de chuvas na capital do Equador subiu para 24 nesta quarta-feira (2) após o desabamento de uma encosta. Segundo autoridades locais, a cifra supera em mais de 30 vezes as previsões meteorológicas e é a maior desde 2003. 

O Departamento de Segurança de Quito disse ainda que 32 pessoas ficaram feridas e oito casas foram destruídas com o deslizamento de terra, que ocorreu quase 24 horas depois da tempestade. Vizinhos se juntaram aos bombeiros para ajudar no resgate de sobreviventes. 

Equipe de busca e resgate em casa destruída por deslizamento em Quito, Equador. 01/02/2022
Equipe de busca e resgate em casa destruída por deslizamento em Quito, Equador. 01/02/2022 (Rodrigo Buendia/AFP)

“Eu mal tive tempo de pegar meu filho de quatro anos pela mão e correr para o terraço. De repente, as paredes na frente e na lateral desapareceram”, disse Imelda Pacheco, que sentiu um tremor em seu apartamento e viu a água entrar pelas janelas e pela porta, à agência de notícias Associated Press. 

“Chegamos a gritar para os nossos vizinhos do primeiro andar, mas a água levou a mãe e a filha”, completou. 

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Nos bairros de La Gasca e La Comuna, ondas de lama com cerca de três metros de altura varreram carros, motos, latas de lixo e outros detritos. 

Quando o resgate começou, as equipes pediram silêncio para que fosse possível ouvir os gritos dos que estavam soterrados. De acordo com o prefeito de Quito, Santiago Guarderas, o deslizamento foi causado pela saturação do solo devido à forte chuva. 

Apoio médico e psicológico foram enviadas à região, assim como um grupo de busca e resgate aos desaparecidos. O governo municipal também montou pontos de coleta de alimentos e itens de higiene em diferentes regiões da capital.

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Ao todo, cerca de 51 efetivos, 12 veículos e 26 ambulâncias já foram mobilizados para focos de emergência na capital.

“Já perdi tudo. Não tenho mais nada. Tudo acabou”, disse Laura Quiñónez, de 65 anos, que estava em uma ambulância enquanto seus vizinhos tentavam recuperar o que fosse possível em meio aos destroços. 

Em publicação nas redes sociais, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, expressou condolências aos familiares e amigos das vítimas e afirmou que o governo segue empenhado em trabalhos de busca, além de ações de contenção, atenção psicológica e translado para hospitais.

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