Sobe para 179 o número de mortos por causa das fortes chuvas no Japão
Mais de oito milhões de pessoas receberam ordem para deixarem suas casas durante a maior tempestade que já atingiu o Japão em décadas
Por Redação
Atualizado em 11 jul 2018, 16h35 - Publicado em 11 jul 2018, 12h02
O número de mortos por causa das fortes chuvas no centro e sudoeste do Japão subiu para 179, segundo dados divulgados nesta quarta pelo governo, que continua a busca por dezenas de desaparecidos.
As chuvas que ocorrem há quase uma semana no país provocaram inundações e deslizamentos de terra, especialmente nas províncias de Hiroshima e Ehime, onde o fenômeno meteorológico arrasou milhares de casas e deixou várias populações completamente isoladas. Segundo e emissora BBC, ao menos 8,3 milhões de pessoas foram orientadas a deixar suas casas.
Por enquanto, são 179 mortos, a maioria deles nas províncias de Hiroshima (oeste) e Okayama e Ehime (sudoeste), segundo dados divulgados nesta quarta, durante entrevista coletiva do ministro porta-voz do governo, Yoshihide Suga. Além disso, de acordo com os veículos de imprensa, as pessoas desaparecidas são entre 39 e 56, a partir de dados divulgados pelas autoridades locais das diferentes regiões afetadas.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, foi hoje até Okayama, a bordo de um helicóptero das Forças de Autodefesa (Exército) para observar no terreno os trabalhos de busca e resgate dos desaparecidos e assistência aos milhares de pessoas afetadas pelas chuvas.
A visita de Abe a Okayama, onde cerca de cinquenta pessoas morreram em diversos acidentes relacionados com as chuvas e inundações, acontece depois que o líder conservador cancelou uma excursão prevista pela Europa e Oriente Médio nesta semana. Abe planeja também visitar as províncias de Hiroshima, onde mais mortes foram registradas – cerca de sessenta –, e de Ehime.
As chuvas torrenciais, que em alguns pontos superaram os 1.600 milímetros acumulados, são as com maior saldo de mortos em tempestade desde 1982. Cerca de 83.000 pessoas continuavam ontem em abrigos temporários, enquanto 255.000 cidadãos perderam o fornecimento de água corrente, segundo afirmou a emissora estatal NHK.
(Com EFE)
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