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Sob pressão de Trump, secretário de saúde dos EUA pede demissão

Tom Price estava envolvido em um escândalo sobre o uso de aviões privados para viagens a trabalho

Por Da redação
29 set 2017, 21h43

O secretário de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Tom Price, pediu demissão sob pressão do presidente Donald Trump, nesta sexta-feira, em meio a um escândalo sobre o uso de aviões fretados privados para negócios governamentais.

A saída abrupta foi anunciada uma hora depois que Trump disse a repórteres que estava desapontado com o fato de Price ter feito uso de viagens caras. O líder americano nomeou Don Wright para atuar como secretário interino. Wright é atualmente o vice-secretário assistente de saúde e diretor do escritório de prevenção de doenças e promoção da saúde.

O escândalo explodiu na última sexta-feira, quando o site Politico denunciou que, desde maio, Price tinha gastado mais de 300.000 dólares para realizar 24 voos com aviões particulares. Segundo o Politico, a maioria dessas viagens foi entre cidades com rotas comerciais que poderiam ter sido usadas pelo agora ex-secretário, sem gerar despesas aos cofres públicos.

Os membros do governo americano, exceto aqueles que lidam com questões de segurança nacional, são obrigados a pegar voos comerciais para viagens a trabalho.

“Eu não estou feliz. OK? Eu não estou feliz”, disse o presidente a jornalistas na Casa Branca. Trump, que atualmente lida com um projeto de corte de impostos e supervisiona a resposta federal à devastação causada por três furacões na Flórida, Texas e Porto Rico, viu o drama do ex-secretário como uma distração desnecessária.

Price tentou se redimir ontem, ao garantir que assumiria as despesas por suas viagens oficiais. “Hoje mesmo enviarei um cheque pessoal ao Departamento do Tesouro pelas despesas ocasionadas pelas minhas viagens em voos charter. Os contribuintes não terão que pagar nenhum centavo pelas minhas viagens nesses aviões”, anunciou em comunicado.

Mas isso não foi suficiente para satisfazer Trump. O ex-secretário também foi considerado ineficaz pela Casa Branca, pois falhou em convencer o Congresso a aprovar a legislação de reforma da saúde apoiada pelo presidente republicano.

(Com Reuters)

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