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Síria é expulsa da Organização da Conferência Islâmica

"Este mundo não pode aceitar um regime que massacra seu povo", afirmou o líder da OCI. Grupo reúne 57 países e representa 1,5 bilhão de muçulmanos

Por Da Redação
16 ago 2012, 02h29

A Organização da Conferência Islâmica (OCI), orgão que reúne 57 nações com grande população islâmica e representa cerca de 1,5 bilhão de muçulmanos, suspendeu a Síria da lista de países-membros em resposta à violenta repressão do regime de Bashar Assad contra a população civil. A decisão foi tomada em uma cúpula extraordinária realizada na quinta-feira em Meca, na Arábia Saudita.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Este mundo não pode aceitar um regime que massacra seu povo utilizando aviões, tanques e artilharia pesada”, afirmou em entrevista coletiva o secretário-geral da OCI, Ekmeledin Ihsanoglu. O texto final do encontro condenou a violação de direitos humanos e os crimes cometidos pela ditadura de Damasco. Porém, apesar da condenação veemente, a pressão dos países muçulmanos sobre Assad deve ficar apenas no campo diplomático. Durante a cúpula, o secretário-geral afirmou que não há apoio na OCI para uma intervenção externa na Síria.

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Leia mais: ONU afirma que exército sírio e rebeldes cometeram crimes de guerra

Oposição – De todos os países-membros da OCI apenas o Irã e a Argélia votaram contra a expulsão da Síria. Apesar da oposição demonstrada por Teerã, tradicional aliado de Damasco, a posição do governo iraniano foi menos beligerante que o esperado e aliviou a tensão entre os países muçulmanos. Sede da cúpula, a Arábia Saudita liderou os esforços na reunião para isolar diplomaticamente a Síria.

(Com agências France-Presse e EFE)

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