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Síria acusa Liga Árabe de querer internacionalizar crise no país

Por Da Redação
24 jan 2012, 09h48

Damasco, 24 jan (EFE).- O ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al Muallem, acusou nesta terça-feira a Liga Árabe de querer internacionalizar a crise de seu país e criticou a ‘flagrante ingerência’ da organização pan-árabe nos assuntos internos sírios.

Em entrevista coletiva, Muallem argumentou que existem pessoas querendo pôr em prática um ‘plano externo’ que não condiz com a ‘vontade do povo’, em alusão à proposta da Liga Árabe que defende a transferência do poder na Síria com o apoio do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

‘Eles sabem desde o início que não aceitaremos essa proposta porque representa uma violação à soberania da Síria e uma flagrante ingerência na política interna do Estado’, afirmou o titular das Relações Exteriores.

Muallem apontou que a Liga Árabe pretende ‘internacionalizar a questão e desenhar o futuro da Síria longe da vontade do povo’.

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Ele defendeu que a Síria tem a ‘obrigação’ de enfrentar os atos terroristas cometidos em seu território, em referência à violência desencadeada no país desde a explosão dos protestos em março e pelos quais os opositores responsabilizam o regime de Bashar al Assad.

Nesta terça-feira, a Liga Árabe informou que pediu uma reunião com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para que aceite o plano da organização para solucionar a crise na Síria com o apoio do Conselho de Segurança.

Os países do Conselho de Cooperação do Golfo decidiram retirar os observadores presentes na Síria, medida tomada anteriormente pela Arábia Saudita, em protesto pelo contínuo derramamento de sangue.

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Muallem destacou que estão estudando a possível permanência da delegação da Liga Árabe no país, como a organização solicitou no domingo após a apresentação do relatório do primeiro mês de missão.

O Mapa de Caminho traçado pelos países árabes defende que o presidente sírio, Bashar al Assad, transfira seus poderes ao vice-presidente, para que seja formado um Governo de união nacional, a quem caberia dirigir o país até as eleições livres.

Desde o início dos protestos contra o regime, mais de 5 mil pessoas morreram nos atos repressivos do Governo, apontam os números mais recentes da ONU. EFE

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