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Sequestrador de Cleveland alegará inocência perante o júri

O advogado de Ariel Castro disse que o seu cliente não é um 'monstro' e não deve ser 'demonizado' pelo sequestro de uma década de três mulheres

Por Da Redação
15 Maio 2013, 14h11

Os advogados de Ariel Castro já estabeleceram qual será a defesa de seu cliente diante das acusações de ter sequestrado e estuprado três mulheres durante 10 anos em Cleveland, no estado de Ohio. O representante Jaye Schlachet afirmou, nesta quarta-feira, que o americano de origem porto-riquenha alegará inocência perante o júri.

A defesa, que não esclareceu sobre quais bases alegará inocência, disse que conversou com Castro por quatro horas na prisão e chegou à conclusão de que o sequestrador não é um “monstro”. “Ele não deveria ser demonizado”, afirmou Schalachet. Os advogados também garantiram à WKYC-TV que o seu cliente “ama profundamente” a filha de seis anos que teve com uma das vítimas, Amanda Berry.

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Castro foi preso após Amanda aproveitar a sua ausência para gritar por socorro. Ela escapou do cativeiro com a ajuda de um vizinho e chamou a polícia para libertar as outras duas reféns, Gina DeJesus e Michelle Knight. Os irmãos de Castro, Pedro e Onil, chegaram a ser detidos pelas autoridades, mas foram libertados após nenhuma prova ligar os dois ao caso. Eles chegaram a dizer que o irmão é um “monstro e deveria apodrecer na cadeia”.

Os promotores que cuidam do caso não se manifestaram diante das novas declarações da defesa de Castro. Eles estão preparando o processo que será apresentado ao júri em uma nova audiência. Além das quatro acusações de sequestro e três de estupro, a promotoria estuda encaixar os abortos que Castro forçou uma das vítimas a cometer como homicídio. Michelle disse que engravidou cinco vezes do sequestrador e foi torturada e espancada até abortar em todas as ocasiões. Se o júri aceitar esta denúncia, o sequestrador poderá ser condenado até a pena de morte.

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Predador Sexual – As alegações dos advogados contradizem um bilhete encontrado pela polícia de Cleveland na residência que serviu como cativeiro para as vítimas. De acordo com a CBS News, o criminoso escreveu a carta em 2004 e confessou todos os crimes cometidos contra as três mulheres. Ele se definia na nota como um “predador sexual” e dizia ter sofrido abusos do tio e dos pais durante a infância. O bilhete também manifestava o desejo de Castro cometer suicídio e deixar todo o dinheiro que economizou para as vítimas. Castro, que tem sido chamado de monstro de Cleveland, aguarda o julgamento em uma cela com vigilância especial e tem fiança estipulada em 8 milhões de dólares.

(Com agência France-Presse)

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