Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Senegal proíbe uso de burca para prevenir ataques terroristas

Segundo o Ministro do Interior, a medida foi criada para impedir que terroristas utilizem a vestimenta como um disfarce

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h19 - Publicado em 18 nov 2015, 16h58

O Senegal proibiu que as mulheres de seu país usem a burca, típica vestimenta islâmica que deixa somente os olhos visíveis, para prevenir ataques terroristas. A medida é uma questão de segurança nacional e foi criada para impedir que terroristas utilizem a burca como um disfarce, afirmou o Ministro do Interior senegalês, Abdoulaye Daouda.

Aproximadamente 92% da população do Senegal é muçulmana. Apesar do país não ter sido alvo de ataques terroristas recentemente, as autoridades locais temem ataques dos jihadistas do Boko Haram, grupo da Nigéria que já atua nos países vizinhos. No mês de novembro, a polícia prendeu cinco suspeitos por ligações com o grupo.

Leia também:

Atentados do Boko Haram matam 11 e ferem dezenas no Camarões

Explosão mata mais de 30 em mercado da Nigéria

Continua após a publicidade

Tropas nigerianas resgatam mais de 300 reféns do Boko Haram

O Senegal não é o primeiro da África Ocidental a proibir a burca. Este ano, Camarões e Chade, países que também possuem maioria muçulmana, emitiram ordens similares, citando razões de segurança. A proibição, contudo, não é uma solução infalível. Dois dias depois que o Chade instituiu o veto, dois homens-bomba escondidos sob burcas se explodiram na capital N’Djamena, matando pelo menos 27 pessoas, incluindo vários policiais.

A nova decisão também tem causado uma série de discussões internas a respeito dos limites da intervenção que visa a segurança nacional na liberdade religiosa. Mbaye Niang, um líder muçulmano e membro do parlamento, disse que a nova lei foi criada para proteger o Islã. “Nós não devemos permitir que alguém cubra todo o seu corpo como os terroristas fazem. Esta é uma tradição de alguns países, mas não tem nada a ver com o Islã”, disse ele ao jornal local Le Quotidien. Segundo o muçulmano, os terroristas usam este método para atacar a religião.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.