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Secretário de Defesa americano confirma mulheres nas frentes de guerra

Para Leon Panetta, mulheres já mostraram vontade de combater e morrer para defender compatriotas. Porém, elas ainda podem ficar de fora em alguns casos

Por Da Redação
24 jan 2013, 19h41

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou que passará a permitir a atuação de mulheres nas frentes de batalha. A decisão acaba com uma proibição que vigorava desde 1994. O fim da regra abre centenas de milhares de vagas em potencial para americanas, que poderão crescer na carreira militar, já que muitos postos de comando têm como pré-requisito experiência em combate na linha de frente.

No entanto, as forças armadas terão até 2016 para indicar quais postos específicos que devem continuar sendo restritas aos homens. Já os planos iniciais de transição para a admissão de mulheres devem ser apresentados pelos comandantes até maio.

“Hoje eliminamos uma regra de exclusão para mulheres em combate direto em terra e preparamo-nos para eliminar todas as barreiras baseadas em diferença de gênero” disse o secretário de Defesa, Leon Panetta, que deixará o cargo em breve. “Os integrantes femininos das forças armadas encararam as realidades da guerra, mostrando sua vontade de combater e, sim, de morrer para defender seus compatriotas”.

O presidente Barack Obama considerou a medida um “passo histórico”. “Muitas fizeram o sacrifício máximo, incluindo mais de 150 mulheres que deram suas vidas no Iraque e no Afeganistão – patriotas cujo sacrifício mostra que valor não conhece gênero”.

A decisão derruba mais uma barreira social nas forças armadas americanas, dois anos depois de o Pentágono ter acabado com a política do “Não pergunte, não conte”, que bania homossexuais assumidos de trabalhar na área militar.

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Novos padrões de desempenho serão desenvolvidos para todos os novos postos abertos para mulheres, mas ainda não se sabe se as exigências físicas irão se tornar mais ou menos rigorosas. Isso vai depender das demandas da função.

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Um exemplo de uma demanda física que poderá não ser atendida por mulheres que não tenham uma força física significativa poderá ser a atuação nos tanques nas frentes de batalha, onde os soldados precisam levantar e carregar munição pesada.

Segundo um oficial ouvido pela rede BBC, no entanto, “vai demorar para que o mecanismo seja adaptado em alguns casos”. “Espera-se que alguns cargos as vagas sejam abertas rapidamente, enquanto em outros, como infantaria ou operações especiais, levará mais tempo”.

(Com agência Reuters)

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