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Sarkozy descarta saída de Reino Unido da UE, mas critica Cameron

Por Da Redação
12 dez 2011, 10h37

Paris, 12 dez (EFE).- O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que não considera a possibilidade da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), mas afirmou que a atitude do primeiro-ministro do país, David Cameron, de não ratificar o acordo anticrise na reunião de cúpula da entidade na semana passada, mostra com clareza que existem ‘duas Europas’.

O líder francês, em entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal ‘Le Monde’, revelou que tanto ele quanto a chanceler alemã, Angela Merkel, tentaram fazer com que o Reino Unido aprovasse o pacto proposto pelos países-membros da UE nesta sexta-feira, em Bruxelas, na Bélgica.

Para Sarkozy, existem duas visões de Europa dentro do bloco: ‘uma que quer mais solidariedade e regulação. E outra que se limita à lógica do mercado’.

O presidente francês disse também que as justificativas de Cameron, que não ratificou o acordo por exigir mais garantias financeiras para o Reino Unido, não eram aceitáveis.

Sarkozy também criticou quem o acusa de se submeter à chanceler alemã, principalmente a esquerda do país. O presidente afirmou que nos próximos dias os detalhes jurídicos do acordo da semana passada serão acertados, e que em março de 2012 ele se tornará um tratado.

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O chefe de estado negou que o pacto causará uma perda de soberania dos estados, e disse que ele exige um ‘exercício compartilhado da soberania’, e que nenhuma das funções dos governos será transferia para ‘qualquer autoridade supranacional’.

Sarkozy adiantou também que a Comissão Europeia será responsável por garantir a aplicação do tratado e das sanções para quem não cumpri-lo. Numa crítica à oposição da frança, ele disse que o bom senso obriga os parlamentares a aprovarem reformas constitucionais para equilibrar as finanças de seus países e conseguirem cumprir as metas do acordo.

Apesar de tudo, Sarkozy disse que o plano europeu pode não ser suficiente para garantir que o Continente escape da crise. ‘Fizemos tudo o que era possível. A cúpula de Bruxelas marca uma etapa decisiva na integração europeia e cria condições de recuperação’, argumentou. EFE

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